Prefeitura e OAB promovem encontro para abordar a violência doméstica

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Rede de atendimento às mulheres é tema do evento que acontece nesta quarta no CRM

O Centro de Referência da Mulher “Heleieth Saffioti” receberá nesta quarta-feira (30), às 19h, um encontro com o tema “Rede de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica: Avanços e Perspectivas”. O evento é resultado de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Araraquara e a Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil – 5ª Subseção de Araraquara.

Elisângela Aparecida Cassemiro, integrante da Comissão das Mulheres da OAB e Presidente da Subcomissão de Prevenção à Violência Contra Mulher da OAB, falou sobre a importância de levantar esse assunto. “Esse evento é importante para que as mulheres entendam qual o papel das instituições em caso de violência doméstica, para que se sintam amparadas e lutem pelos seus direitos”, pontuou.

A entrada é gratuita e o Centro de Referência da Mulher fica na Avenida Espanha, 536, entre as ruas São Bento (Rua 3) e Padre Duarte (Rua 4), no Centro.

Violência contra a mulher

A questão da violência contra a mulher no Brasil é ilustrada por uma pesquisa realizada pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), que ouviu 3.000 mulheres nas cinco regiões do país entre os dias 19 de fevereiro e 3 de março deste ano, que apontou que a violência e o assédio são as principais causas de preocupação entre mulheres no país.

O estudo mostra ainda que 83% das entrevistadas acreditam que os casos de violência contra a mulher aumentaram durante a pandemia da Covid-19. A violência e o assédio (40%), seguidos do feminicídio (26%) e da desigualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, são os principais pontos negativos. A grande maioria considera que há desigualdade entre mulheres e homens quanto à remuneração ou salários (82%), direitos (71%) e liberdade sexual (71%). E um terço (31%) indica o machismo como principal causa para o Brasil ocupar a quinta posição em mortes violentas de mulheres. Um quinto (20%) aponta que a impunidade ou falta de leis mais rigorosas levam a essa situação.


Quase 8 em cada 10 (77%) entrevistadas indicam a casa como o lugar onde as situações de violência, ameaça e assédio ocorrem com mais frequência, e 7 em cada 10 (69%) citam pessoas próximas ou conhecidas (atuais ou antigos cônjuges, companheiros e namorados) como principais agressores.
SECRETARIA MUNICIPAL DE COMUNICAÇÃO
PREFEITURA DE ARARAQUARA

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