Homenagem: Meu amigo Polezze

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João Baptista Galhardo

Polezze e eu conversamos muito nestes últimos cinquenta anos de uma amizade gostosa, alegre e sincera.
Polezze não economizava elogios a meu respeito. Um certo exagero. Próprio de uma amizade reciproca e prazerosa.
Numa das últimas conversas lembrei-lhe palavras de Rui Barbosa sobre o BEM e O MAL.
“O mal nunca venceu o Bem, senão usurpando a este o necessário para iludir, o arredar, o adormecer, o fraudar, o substituir, o vencer. Se a injustiça. A mentira, o egoísmo, a cobiça, a rapacidade, a grosseria da alma, a baixeza moral, a inveja, o rancor, a vingança, a traição aparecessem nus aos olhos do indivíduo, aos olhos do povo, aos olhos da sociedade, aos olhos do mundo, ninguém preferiria o mal ao bem, e o bem não se veria jamais desterrado pelo mal. Porque o ódio ao mal, é amor do bem”. João, você precisa escrever sobre essas palavras de Rui.
Não deu tempo. Polezze era assim para comigo. Um incentivador. Um verdadeiro amigo. E amigo é aquele que deseja e participa de sua alegria, de seus dias felizes.
Tenho gravado, filmado, escrito e comentado por ele todos os eventos que causaram alegria à minha família.
Polezze, você vai fazer falta.
A família perde o chefe querido
Eu perdi o amigo.
E Araraquara perde um cidadão decente.

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