O jornalismo correto, certo, sem fake news, sempre que necessário, deve dirigir-se à pessoa ou entidade a ser mencionada em determinada matéria. Irá, assim, obter uma manifestação que se espera verdadeira. Também se traz segurança ao tema abordado e, ainda, permite ouvir eventual discordância/explicação da parte do envolvido.
O JA, em geral, não tem queixa das assessorias de imprensa de nosso município. A do Executivo, pouquíssimas vezes, deixou de nos atender. O mesmo ocorre com assessoria da Câmara Municipal e DAAE.
Mas, então, por que estamos abordando esse assunto?
Porque é bom frisar que perguntas enviadas a assessorias de imprensa não servem egoisticamente ao JA (ou qualquer veículo de imprensa). Servem para melhorar a qualidade de matéria jornalística e, desde logo, promover direito de resposta/manifestação/transparência (administrativa)/boa informação.
Por isso, ao receber determinada indagação, o ideal é sempre responder. É uma gentileza que se faz – não ao veículo de imprensa – a toda comunidade.
Mencionamos dois exemplos, em que não fomos atendidos.
Perguntou-se para Assessoria de Imprensa da Santa Casa:(08/03/2022)
– Oito leitos de UTI teriam sido fechados na Santa Casa.
Sendo correta essa informação, qual foi ou foram os motivos?
– O hospital está com grandes problemas financeiros? Quais restrições estão ocorrendo em função disso?
Perguntas enviadas para a ACIA: (13/12/2021)
– Qual motivo que levou a Casa Brasil e Amarelinha fecharem?
– Desde começo da pandemia, existem estudos de quantas pequenas empresas e médias, fecharam suas portas?
– Em que a ACIA tem colaborado com o pequeno e médio empreendedor?
Em ambos os casos, não houve resposta, a despeito de evidente interesse geral sobre os questionamentos. Mas quem ficou sem a informação? Evidentemente, foram nossos leitores, ou seja, a própria comunidade local.
O fato é que, às vezes, nos passamos por chatos, mas é nosso papel: sermos chatos em nome da população, afinal. O Jornal de Araraquara segue seu lema: prestar o jornalismo com “isenção, respeito e responsabilidade”.
Se necessário, seremos chatos mesmo. Não vamos desistir da missão de bem informar.