A não redução do preço da gasolina no total pretendido pelo governo federal a partir do mês de janeiro tem causado contestações por parte de muitos motoristas.
Diante dessa situação, gerentes de postos revendedores colocaram em circulação um folheto endereçado ao consumidor. No texto, eles explicam que o ICMS da gasolina vem sendo cobrado sobre um preço de R$ 1,74, valor que o governo estadual entende ser o preço médio do combustível comum vendido nos postos de São Paulo, porém que esse valor médio está acima da realidade do mercado.
Cláudio Claudino, proprietário de um posto de combustível na Vila Xavier, diz que os postos estão recolhendo assinaturas dos consumidores para que seja levada a reivindicação de redução da base de cálculo ao governo estadual. “Como o governo não está cobrando o ICMS sobre o valor praticado, não há condições de baixar ainda mais os preços. Há postos vendendo a gasolina à R$ 1,399. Se o ICMS fosse recolhido sobre esse valor, o preço do combustível poderia ter uma redução de R$ 0,06”, afirma. Outra questão apontada por Cláudio é “o fato do governo não permitir que esse imposto recolhido a mais seja creditado, a não ser para postos que estejam agregados à supermercados”.
A campanha para o recolhimento de assinaturas pode contribuir para a queda no preço final.