Aprender com a natureza, observar animais e vegetações desconhecidas e descansar em baixo de uma árvore ao som de pássaros. Tudo isso pode ser feito nas férias dentro do Parque do Basalto, inaugurado em 2000 pelo Centro Universitário de Araraquara – Uniara, que funciona em horário normal, de terça a domingo, das 10h às 18h, com entrada gratuita.
Localizado entre os bairros Jardim Pinheiros e Parque Residencial São Paulo e com 65 mil m², o Parque do Basalto oferece um espaço para atividades turísticas e ecológicas, por causa das suas potencialidades em recursos naturais e culturais, como paredões da rocha basalto, originadas do resfriamento dos derrames de lavas ocorridos há mais de 120 milhões de anos; saltos do córrego do Pinheirinho e sua travessia pelo piso inferior do parque; ecossistemas; trilhas diversas, para observações das árvores plantadas no piso superior; mirantes; e quiosques, entre outros atrativos.
Dentre a riqueza de espécies encontradas no Parque do Basalto, algumas se sobressaem pela carga de curiosidade que despertam no imaginário do público visitante. É o caso da Talipot, uma palmeira pouco cultivada no Brasil que tem na grandiosidade sua principal característica. Inicialmente, demora de 40 a 80 anos para florescer uma única vez, pois, logo após esse acontecimento, a árvore morre.
A Talipot possui o maior cacho de flores do mundo vegetal, são sete metros de altura, com cerca de 1 bilhão delas. Para florescer e cair, as sementes tem dois anos de espera. Uma única folha dessa espécie cobre um carro.
No lago ornamental do Parque, a Palmeira Nipa sobressai pela sua idade jurássica. São mais de 100 milhões de anos na Terra. Já no Cuietê, planta do norte brasileiro, a curiosidade está no seu fruto que, do tamanho de uma melancia, é utilizado pelos povos indígenas daquela região como matéria-prima para a construção de tigelas, pratos e cuias.
Além disso, espécie como o Baobá, conhecida pela grande maioria dos brasileiros só pelos filmes que retratam a savana africana, também chama a atenção por poder ser encontrada tão próxima. O Baobá, ainda uma muda no parque, é a árvore gigante da África, também chamada de “árvore garrafa”, por armazenar mais de 120 mil litros de água no seu caule.
Há também árvores nativas brasileiras como o Pau-Brasil, a “árvore símbolo do Brasil”, tão falado, mas tão pouco visto; ou mesmo o Mogno, conhecido por muitos somente em formato de móveis.
Mais informações podem ser adquiridas pelo 0800 55 65 88 ou pelo site da Uniara (www.uniara.com.br).