Otite externa, um problema recorrente no verão

0
173

Também chamada de “otite de nadador”, infecção está relacionada ao contato frequente e prolongado com a água; médica do Hospital Paulista explica como evitá-la

Dor de ouvido é um problema recorrente nos meses de verão. E o motivo é, justamente, o contato frequente e prolongado com a água, nos banhos de mar e de piscina, o que nos torna mais propensos a inflamações ou infecções no aparelho auditivo.

Não é por acaso que a otite externa aguda é também chamada de “otite de nadador”. Esse tipo de infecção, conforme a médica otorrinolaringologia Dra. Cristiane Passos Dias Levy, do Hospital Paulista, é decorrente da proliferação de bactérias ou fungos, ocasionada pelo acúmulo de umidade no ouvido.

“A otite externa acomete, especificamente, o conduto auditivo. Isto é, o canal que começa na parte externa da orelha e vai até a membrana do tímpano. Ela provoca uma dor muito intensa nesse canal, que é constituído de osso e cartilagem, e tem a função de direcionar e amplificar as ondas sonoras que chegam até o ouvido. Os pacientes, em geral, têm a sensação de que estão com água no ouvido e a percepção de sons abafados”, resume a Dra. Cristiane.

Dentre as principais características que diferenciam a otite externa das demais existentes, a especialista destaca a ausência de febre. “Diferentemente da otite média, que também é muito comum e costuma estar associada a quadros de gripe e resfriado, a otite externa não tem essa relação. A causa quase sempre está vinculada ao contato prolongado com a água. Por isso, é mais comum no verão, quando as pessoas geralmente vão à praia, piscina.”

Esportistas aquáticos, contudo, devem ter atenção ao problema o ano inteiro, alerta a médica. A começar pela secagem adequada dos ouvidos, após a conclusão das atividades na água, e pela manutenção de uma boa higiene auricular. O uso de cotonetes também deve ser evitado, segundo a Dra. Cristiane.

Abaixo, os principais cuidados indicados pela médica a quem deseja evitar a otite externa:

  1. Após nadar ou praticar esportes aquáticos, seque cuidadosamente os ouvidos com uma toalha ou use um secador de cabelo no modo frio e com uma distância segura.
    2. Evite o uso de cotonetes ou objetos pontiagudos dentro do ouvido, pois eles podem causar lesões ou empurrar a cera para o fundo do canal auditivo.
    3. Mantenha uma boa higiene auricular, limpando suavemente a parte externa da orelha com um pano macio.
    4. Se você sentir dor, coceira, desconforto ou perda de audição, consulte um médico para avaliação e tratamento.

Imunidade e diabetes

A especialista também faz um alerta em relação à baixa imunidade e ao diabetes, que também podem estar associados a quadros de otite.

“Embora estejam mais distantes do cotidiano de atletas e esportistas, existe, sim, essa relação e é importante destacar. Quem tem um sistema imunológico comprometido, de certo, vai ter maior chance de desenvolver uma infecção. E, no caso específico da otite externa, o diabetes pode também ser uma das grandes causas predisponentes”, observa a Dra. Cristiane.

Portanto, visitar o otorrinolaringologista regularmente é sempre recomendável.

Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia possui quase cinco décadas de tradição no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta e durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.

Referência em seu segmento e com alta resolutividade, conta com um completo Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrinolaringologia. Dispõe de profissionais de alta capacidade oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.

(Máquina Cohn & Wolfe)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.