Após oito meses de investigação, a Polícia Federal de Araraquara, na quinta-feira(12), colocou em prática a operação “Alice”, com a expedição de mandados pelo Juiz Federal de Araraquara para as Polícias Federais de Campinas, Rio Grande do Sul e São Paulo, após escutas telefônicas autorizadas.
Inicialmente foi preso o “cabeça” da quadrilha, em Campinas, um empresário português que está à disposição do Juiz Federal de Araraquara. Após, uma mulher de 27 anos de Araraquara, que já foi ouvida na presença de seu advogado, e está presa em Rincão.
No Aeroporto de Cumbica, a Polícia Federal estava esperando o embarque de uma araraquarense para Portugal (vítima) e no Rio Grande do Sul, a prisão de parentes do empresário preso em Campinas, além de mais pessoas envolvidas.
Nessa operação também foram apreendidas dezenas de máquinas caça-níqueis irregulares, passando a ser investigado “contrabando” e irregularidades em documentação de estrangeiros no país.
O tráfico de mulheres está tipificado no artigo 231 do Código Penal (Promover ou facilitar a entrada, no território nacional, de mulher que nele venha exercer a prostituição, ou a saída de mulher que vá exercê-la no estrangeiro). Pena – reclusão, de três a oito anos.
A operação “Alice” continua.