O suposto crédito de carbono contra o enorme débito de carvão

José Pedro Naisser (*)

Lamentável a inação dos governos Federal, Estadual, com relação a falta de cuidados com nossos biomas, Floresta Amazônica, Pantanal e o Cerrado Brasileiro, onde foram vítimas de incêndios criminosos e queimadas que afetou toda biodiversidade e plantações de canaviais como foi no Estado de São Paulo.

A pior catástrofe foi com relação ao nosso Pantanal, que tivemos a morte de milhões de pássaros, animais vertebrados e invertebrados, que não conseguiram escapar dos incêndios, nem mesmo a parábola do beija flor daria certo com tanto fogo nos Biomas Brasileiros.

Agora para a COP29 no Ajerbaijão querem levar propostas de vendas de créditos de carbono, para os investidores estrangeiros que já sabem tudo com relação ao maior ataque contra nossos biomas e a destruição de nossas florestas e a biodiversidade, produziram o débito de carvão, onde a natureza levará mais de 50 anos para sua regeneração, lamentavelmente os rios da Amazônia continuam sofrendo com os garimpeiros que se utilizam do mercúrio para extrair o famigerado ouro maldito.

Essa é a contabilidade hoje no Brasil, o resto é o resto.

(*) É Ecologista

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