Para explicar, rapidamente, a motivação do título. Do jeito que anda o relacionamento humano, qualquer dia vamos dizer Bom Dia para uma pessoa e ela indagará: é da sua conta, o que você tem com isso?
No coração de algumas entidades reina a desconfiança, testemunham-se monólogos virulentos e confronto improdutivo de idéias e números.
No ambiente de trabalho, onde deveria imperar a parceria (afinal, todos buscam o mesmo objetivo), percebe-se a presença do chamado “corvo”, aquele que vive torcendo para dar errado e aparecer com ar de tênue solidariedade: tá vendo?
Chegamos ao absurdo de uma pessoa ser homenageada e, como resposta, reclamar que o cartão de prata estava muito brilhante. Vale dizer, doentia e agressivamente afasta-se do principal para supervalorizar o detalhe que se dilui no fato gerador sem lógica, pequeno demais e fruto de fantasmas que povoam sua mente cansada, estressada e congestionada pela apoteose mental. É o fim do mundo?
Estados Unidos e Inglaterra estão em alerta máximo. A globalização, perece, deixa todos os habitantes do planeta também em alerta, aguardando um ataque de Bin Laden e seus seguidores.
Vivemos num clima de suspense, tendo que lidar com os fantasmas próprios e dos semelhantes e, o que é pior, sem um paradigma, modelo que possa oferecer a devida mensuração de nossos atos.
As regras e padrões de comportamento que regem a relação social estão em xeque. É hora de parar e refletir: onde pretendemos chegar?