Menos arrogância, senhores!!!

Quem ouve alguns mandatários do PT, o partido situacionista que pretende governar o país por mais um ano, fica espantado.

Por ser por mais quatro, se o eleitorado permitir e se o candidato Lula tiver entusiasmo para novas “bravatas”. Basta lembrar que a grande massa de eleitores não tem tempo de acompanhar o noticiário político-administrativo, sendo receptiva aos discursos candentes do ex-sindicalista e portanto eleitora certa e eventualmente majoritária para garantia do segundo mandato.

Mas, quem ouve os próceres brasileiros não consegue entender como o réu pode se transformar em vítima. A queda vertiginosa do PIB, neste terceiro trimestre, faz o presidente dizer que “efetivamente não é possível crescer num país cheio de crise política”. Ora, quem é o causador dessa crise?

O eleitor atento e politicamente preparado fica perplexo, alguns enojados e desestimulados para novos projetos. A vida fica mais difícil, os contribuintes revoltados, a situação social ferve e a insegurança se multiplica. Um pouco de água fria nesse balde quente: a cassação de José Dirceu, o cérebro do projeto Lula-presidente.

Mas, é certo que a cassação do ex-guerrilheiro pode significar o enfraquecimento do governo federal e a saída de outros pilares do PT não está descartada. A verdade é que o Brasil nada em águas turvas…cresce por impulso internacional, no entanto, bem menos do que poderia. Palocci tenta justificar, não consegue e pode perder a cadeira cativa. Lula só não perdeu o cargo porque a oposição (num erro de marketing e que terá de engolir durante a campanha sucessória), mostra-se interessada em levá-lo, com escoriações generalizadas, até outubro de 2006.

O país está parado e os trabalhadores (os que entram com a força e os que entram com o capital), estão desmotivados, estressados diante de ocorrências lamentáveis e que são do conhecimento geral.

Estamos num momento de elevada sensibilidade, tudo pode ocorrer quando a categoria política se afasta do povo e deixa-o desguarnecido, jogado às cobras.

Os desempregados aumentam, empresários vendem o almoço para jantar, eleva-se o número de inadimplentes, falta esperança e a auto-estima está em baixa. Isso não é salutar!

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