Homenagem: Um diálogo plural, crítico, ético

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“Ora, o pensar é subversivo. É algo difícil, muitas vezes até sofrível e por esse motivo é ou pode ser facilmente substituído por dogmas, crenças e ideologias; melhor ainda se estes aparecerem e/ou se revestirem de ‘fruto de liberdade’. A oposição a esta pseudociência é o diálogo plural, crítico e ético.” (ENGLER, 2011, p. 119).
Entendemos ser a norma de reciprocidade o cimento da sociedade e o vínculo do agir social, antes mesmo das leis, dos contratos…
Uma comunidade de indivíduos iguais está destinada ao isolamento. Ao contrário, uma comunidade plural cresce, sobretudo se os seus membros se abrem aos outros, numa atitude de gratuidade.
Tal busca norteou a vida de Geraldo Polezze, estudantil e profissional, desde sempre, fazendo-o intuir que a reciprocidade faz a diferença, impele ao diálogo, à troca, à humildade, ao desafio.
Desafio, traço de sua personalidade, que sempre gostou de ousar, a despeito dos riscos ou da possibilidade de fracasso. Num movimento dialético constante de ir e vir, de chegar e recuar, mas de acreditar, de esperar, de avançar…
Sem prescrever posições confortáveis e/ou estéreis,Polezze buscou, ao longo de sua fértil caminhada, ir além das bandeiras ideológicas, perscrutando o que possuem de útil, de verdadeiro, de bom, buscando confrontá-las e combiná-las. Nunca um ser acomodado, nunca!
Amigo Polezze, você combateu o bom combate, completou a corrida, guardou a fé…
Dando voz a Benjamin Disraeli: “DEUS fez o homem à sua própria imagem, mas a do público é feita pelos jornais.”
E assim… entendemos não ser o fim de sua jornada… mas apenas o começo.

Profª. Drª. Terezinha de Jesus Bellote Chaman

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