(texto): Maria Ursulina Ramalho
“And I Say To Myself… What a Wonderful World”. Dias tão belos! Amanhecer, entardecer, anoitecer… trazem esperança passageira por causa de fatos tristes que impedem beleza e encanto da Vida.
Entretanto não podemos negar sua importante interferência (Ciência e Tecnologia) no conhecimento de muitas áreas que promovem melhor qualidade da saúde, pesquisa e evolução social.
As questões ecológicas ainda não recebem o devido respeito.
Façamos uma pausa para homenagear com carinho e saudade o cantor e compositor Raul Seixas que através de suas músicas ousadas e reflexivas, com interpretação inédita, revela seu amor e preocupação com o “planeta azul”: “O dia em que a Terra parou” “Pra poder voar, poder voar”.
Imaginemos, então, este planeta inserido num mundo maior, girando como uma roda gigante a nos sustentar graciosamente. A natureza a representa tornando a vida possível e fazendo-nos identificar o encanto diante dos olhos e do coração.
Infelizmente também convivemos com o contrário do "bem", mas, temos esperança na transformação se nos aproximarmos da natureza principalmente na formação do “homem civil” e não perdermos sua união com o Todo.
Devemos nos lembrar da importância das emoções, conflitos sociais e respeito devido a Terra.
Se aprendermos a lidar com essas situações não agrediremos nossa “casa”. Não seremos escravos de sentimentos mal conduzidos. As instituições educacionais devem abrir espaço já que as emoções são canais para compreensão do ser humano e suas limitações.
Somos responsáveis por esse presente, criado exclusivamente para nós. “Deus nos amou tanto…”.
Será que merecemos?
É necessário sair de nosso Eu e imaginar o renascimento da humanidade para a Paz Universal (Raul Seixas).
Maria Ursulina Ramalho, pedagoga F.F.C.L.A e autora de livros didáticos.
(Digitação: Kate Lorraine S. De Godoy)