O momento de se canalizar esforços políticos e administrativos para trazer indústria, a fim de tornar Araraquara "mais importante e capaz de absorver a mão de obra de sua gente", acredita-se ter chegado ao fim. Estamos, aliás, no limite de uma cidade com possibilidade de melhorar qualidade de vida e outra (imagem de Ribeirão Preto): disforme, violenta e cheia de problemas estruturais. Portanto, sem remédio.
Como a finalidade deste editorial é motivar discussão de pessoas inteligentes e de espírito aberto, espera-se ampliar a reflexão para talvez concluir que é proibido crescer. Afirmação semelhante (há uns 40 anos) não foi ouvida por São Paulo. Por isso, a transformação em terra estressada, sem qualidade, uma selva de pedras.
Rômulo Lupo, prefeito de Araraquara que ainda está na memória como visionário e administrador por excelência, já defendia uma cidade sem muitas indústrias.
Quem da comunidade, preferencialmente detentor de mandato eletivo, terá coragem de pensar, sentir e agir para, priorizando a autoestima da população, defender que uma cidade pequena (quase média), de alta qualidade é melhor do que a grande, feia e violenta onde ninguém é de ninguém?
Esta é a hora certa!