(Editorial) Candidatos

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Eleições chegando: nas redes sociais, já percebemos muitos nomes com pretensão a cadeiras no Legislativo (Estadual ou Federal). Na última eleição (2018), 14 candidatos concorreram a uma cadeira na esfera estadual. A única eleita foi Márcia Lia (PT) que obteve, em Araraquara, 9.624; no Estado, um total de 63.751 votos.

Ou seja, nossa única deputada ganhou com pequena votação local. Por que seria?
Fácil: muitos candidatos, pulverizando o eleitorado. E quem perde com isso é Araraquara e região. Ou o candidato tem força em outras cidades, ou acabamos sem representantes.

Isso sugere que as pessoas, pensando em candidatar-se, precisam avaliar seu posicionamento: “quero ajudar a cidade e região”, ou simplesmente, “ter no meu curriculum que fui candidato”?

Fato incontestável é que, enquanto houver avalanche de nomes, Araraquara não terá representatividade na Câmara dos Deputados e na Assembleia Estadual. Pior: corremos risco forte de perder nossa única representante, caso ela não repita votação tão expressiva em outros municípios.

Essa situação não é nova. Nosso fundador Geraldo Polezze lutou muito – inclusive, apresentando seu nome a candidato (para retirar, em seguida, e apoiar outros) -, muito mesmo. E faz tempo: final da década de 80 e início da de 90. Ocorre que não aprendemos nossa lição. Infelizmente.

As lideranças precisam deixar o ego de lado, pensar no desenvolvimento da cidade e região, unindo-se em torno de um nome (dois, talvez?), para candidato Estadual, e um outro, para Federal. Bom lembrar: só em Araraquara, em 2018, havia 163.556 eleitores aptos a votar.

Pensem, analisem, peçam e aceitem sugestões do eleitorado. Passou da hora de vermos verdadeira união em função do partido que mais nos interessa: o de Araraquara e região.

Fontes: www.al.sp.gov.br, TSE e G1

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