O mundo está testemunhando e experimentando as mudanças climáticas que assolam o planeta, e Araraquara não está imune a essas transformações. Em apenas 15 dias, a cidade enfrentou episódios de chuvas intensas acompanhadas por ventos e granizo, e segundo meteorologistas, esse cenário se tornará cada vez mais comum, com riscos iminentes.
Contudo, uma das maiores queixas e fontes de prejuízo e apreensão para a população tem sido a queda de árvores, um problema anunciado há muito tempo. De todos os cantos da cidade, em vias públicas e praças, os contribuintes vêm clamando por uma atenção mais cuidadosa da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, liderada pelo Senhor José Carlos Porsani.
A ironia é que, para garantir uma maior segurança em frente às suas residências, os cidadãos precisam arcar com as despesas da manutenção. Isso é justo? Não, uma vez que os impostos são pagos para custear a manutenção da cidade, e as árvores são parte integrante dessa preservação.
É desafiador percorrer algumas quadras, especialmente nos bairros, e não observar árvores secas, doentes ou excessivamente altas que necessitam de poda. Não são todos os contribuintes que têm condições financeiras para arcar com essa responsabilidade.
Além disso, para realizar o corte ou uma poda, muitas vezes um pouco mais drástica, é necessário obter autorização da Prefeitura, o que não é uma tarefa fácil. Caso a poda seja um tanto radical, uma multa considerável é aplicada.
É fundamental que nossos vereadores estejam atentos a essa nova realidade e atuem junto ao Executivo para dedicar mais atenção a essa nova fase do planeta. Os prejuízos não podem recair exclusivamente sobre os contribuintes.
