Curiosidades Históricas do Colégio Progresso

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Secretaria do Colégio

Essa coluna foi feita tomando com base um estudo de recortes jornalísticos encontrados na Biblioteca Municipal e de depoimentos dos funcionários e ex-funcionários do Colégio Progresso de Araraquara.

Luigi Polezze

Secretaria no porão

Na década de 1940, a Secretaria do Colégio Progresso tinha uma localização peculiar: no porão da instituição. Esse ambiente, além de conferir uma atmosfera única ao trabalho administrativo, também representava um desafio logístico para as funcionárias da época. Com máquinas de escrever robustas e pesadas (cerca de 10Kg), cada documento exigia cuidado meticuloso, pois não era possível corrigir erros facilmente.
A presença das funcionárias Zilda Camargo e Iolanda Martinez, registrada em uma foto da época, evidencia a importância dessas profissionais na organização e funcionamento da escola.

Passeatas do Colégio Progresso

Durante os anos 1940, o Colégio Progresso era conhecido por suas vibrantes passeatas pela cidade de Araraquara, especialmente em ocasiões festivas como o aniversário do município, em 22 de Agosto. As alunas, vestindo os tradicionais uniformes brancos, tornavam-se embaixadoras da escola, desfilando pelas ruas de paralelepípedos e propagando o nome do colégio. Esse engajamento cívico não apenas fortalecia os laços entre a instituição e a comunidade, mas também transmitia valores de orgulho e pertencimento aos estudantes.

Uniformes diferenciados

O uniforme característico do Colégio Progresso na década de 1940, composto por saias longas e camisas brancas, era um símbolo de tradição e identidade para as alunas recebendo uma pequena adição, um cinto preto na década de 40. No entanto, durante as aulas de educação física, uma vestimenta diferente era adotada: saias cinzas.
Essa distinção refletia não apenas as normas sociais da época, que valorizavam a formalidade em todos os aspectos da vida, mas também as limitações práticas impostas pelo tipo de atividade física realizada na escola.

Fazenda Pirapora

A fazenda Pirapora era mais do que um destino de campo para os alunos do Colégio Progresso nos anos 1940; era um espaço de aprendizado e lazer. As visitas à fazenda proporcionavam aos estudantes a oportunidade de explorar a natureza, fazer passeatas, até andar de barco, participar de atividades agrícolas e desfrutar de momentos de convívio com os colegas.
Essas experiências fora dos limites da sala de aula contribuíam para o desenvolvimento integral dos alunos, promovendo valores de trabalho em equipe, responsabilidade e apreciação pelo meio ambiente.

Quadra do Colégio Progresso

A quadra aberta do Colégio Progresso hoje em dia não reflete de forma alguma como era antigamente. Conforme evidenciado na foto, a primeira quadra da instituição consistia apenas em um espaço ao ar livre, cercado por um muro de vegetação e equipado com apenas aros para basquete.
Esse espaço era utilizado para diversas finalidades, incluindo apresentações internas da escola e atividades físicas dos alunos.

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