Remoção de árvores no Salto Grande é alvo de questionamentos
Documento busca saber o motivo da ação e se será feito algum tipo de compensação
Em visita à Rua Lília Eliza Eberle Lupo, no Salto Grande, o vereador Lucas Grecco (PRD) constatou a remoção e supressão das árvores no passeio público.
Considerando que “as árvores desempenham um papel fundamental na melhoria da qualidade do ar, absorvendo dióxido de carbono e liberando oxigênio, o que contribui significativamente para a saúde e bem-estar da população”, o parlamentar encaminhou um requerimento à Prefeitura, pedindo informações sobre a ação realizada no local.
“As áreas verdes urbanas, como as árvores nas calçadas e passeios públicos, ajudam a reduzir a temperatura ambiente através da sombra que proporcionam, além de mitigarem os efeitos das ilhas de calor nas cidades. As árvores têm um papel crucial na prevenção da erosão do solo, controlando a água das chuvas e reduzindo a velocidade do escoamento superficial, o que diminui os riscos de enchentes e inundações”, argumenta Grecco no documento.
Ainda de acordo com o vereador, a presença de árvores em áreas urbanas contribui para a qualidade de vida dos cidadãos, proporcionando ambientes mais agradáveis, aumentando a valorização imobiliária e reduzindo o estresse das populações urbanas.
No requerimento, destinado também à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade e à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o parlamentar pergunta quais foram as razões técnicas e ambientais que justificaram a remoção e supressão das árvores no passeio público da referida via do Salto Grande; se houve a realização de algum estudo de impacto ambiental antes da decisão pela remoção das árvores e, caso sim, quais foram as conclusões desse estudo; se existem planos para a reposição das árvores removidas ou para a compensação ambiental, e quais seriam as espécies indicadas para tal compensação; qual o papel do Meio Ambiente e da Cetesb na autorização para a remoção dessas árvores, e se houve cumprimento de todas as normas ambientais estabelecidas; e quais medidas estão sendo tomadas para garantir que futuras intervenções urbanas não comprometam ainda mais a arborização e a qualidade ambiental da cidade.
Após queixas de moradores, entorno de condomínio receberá instalação de bocas de lobo
Informação foi divulgada pela secretária de Obras e Serviços Públicos em atendimento a antiga demanda dos condôminos
Em maio, o vereador Alcindo Sabino (PT) enviou ao Município o Requerimento nº 408/2024, no qual pediu detalhes sobre o planejamento do Condomínio Parque Astral, localizado na Vila Xavier, que vem sofrendo há anos com inundações no período de chuvas.
Entre os questionamentos feitos, o parlamentar solicita informações sobre o projeto do empreendimento, incluindo as ações propostas para o escoamento das águas pluviais, identificação dos responsáveis por sanar esses alagamentos e descrição das medidas preventivas sugeridas para evitar ocorrências futuras.
Em resposta, a secretária municipal de Obras e Serviços Públicos, Renata Bratfisch, afirma não haver nos registros do departamento nenhum encaminhamento relacionado ao projeto de drenagem da obra, concluída em 2012. A titular da pasta ainda complementa que, naquela época, o Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae) e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano eram encarregados de acompanhar o cumprimento das exigências quanto à drenagem sustentável.
Na sequência, Renata ressalta que “o condomínio foi construído em nível mais baixo que a via, portanto, as inundações do local não são causadas pela capacidade reduzida de vazão dos equipamentos de drenagem existentes na região”.
Sobre os planos para reduzir o impacto das enxurradas no condomínio e prevenir novos incidentes, a secretária reconhece que a região carece de uma infraestrutura de escoamento apropriada e que bocas de lobo serão implantadas no entorno do conjunto de prédios. “Todavia, cabe registrar que a capacidade da rede existente requer estudos aprofundados e, portanto, encontram-se em processo de análise projetos para adequações da região”.
Moradores reclamam de asfalto em avenida do Jardim Almeida
Local não teria sido contemplado por serviços de reparos na pavimentação realizados na região
A Avenida Francellino Mendes e outras vias ao entorno, no Jardim Almeida, passaram recentemente por reparo na pavimentação.
No entanto, o vereador Rafael de Angeli (Republicanos) alega que em um dos trechos, onde o asfalto está esfarelando, com muitas pedras soltas e buracos, não foi realizada nenhuma melhoria. “Fomos procurados por moradores da região, questionando o motivo pelo qual um trecho da Avenida Francellino Mendes não recebeu pavimentação”, coloca o parlamentar.
Por isso, ele encaminhou um requerimento à Prefeitura, pedindo informações sobre pavimentação na referida via.
No documento, o vereador questiona por que apenas um trecho da Avenida Francellino Mendes não foi contemplado; se existe previsão para a pavimentação do trecho e, em caso afirmativo, qual o cronograma estimado para a realização da obra.
“Precisamos saber por que essa parte foi esquecida e qual é a previsão para os reparos. Os moradores do Jardim Almeida merecem respostas e uma solução rápida para garantir segurança e qualidade nas vias”, argumenta o parlamentar.
Secretarias respondem dúvidas em relação à segurança na Rodoviária
Segundo as pastas, há dois agentes e um viatura da Guarda Civil no Terminal
Em julho, o vereador Emanoel Sponton (Progressistas) apresentou um requerimento à Prefeitura, pedindo informações sobre possível falta de segurança na Rodoviária.
“A Rodoviária se encontra com número insuficiente de agentes, o prédio conta com apenas dois seguranças no local e, em razão disso, muitas pessoas têm reclamado da falta de segurança que o local aparenta, conforme relatam os frequentadores”, argumentou o parlamentar no documento.
Ele destacou relatos de que moradores em situação de rua e usuários de drogas foram vistos no local portando armas brancas, com ameaças e agressões físicas ocorrendo impunemente, pela falta de agentes suficientes para garantir a segurança, considerando o tamanho da unidade e a quantidade de pessoas que ali transitam todos os dias. “A problemática tem sido objeto de matérias na imprensa, tendo gerado notícias negativas para a cidade. Há urgência na designação de mais agentes de segurança para o local”, pontuou.
Por isso, Sponton perguntou qual a justificativa para a falta de agentes de segurança; quando chegariam novos agentes, se havia uma previsão; e qual a medida pretendida pelo Executivo para resolver o problema da falta de segurança na Rodoviária.
Em resposta, o secretário municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana, Nilson Carneiro, informou que não há falta de agentes de segurança no local. “A segurança é realizada 24 horas, por empresa privada, tanto no piso superior quanto no piso inferior. A Guarda Civil Municipal (GCM) possui um box na Rodoviária e permanece no local reforçando o esquema de segurança implantado, nos períodos diurno e noturno. A Guarda está presente de forma contínua no Terminal Rodoviário, com dois agentes e uma viatura, desde o dia 16 de julho”, explicou. A resposta foi reforçada pelo secretário municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública, Alexandre Pomponi.
Encerrando, Carneiro detalha que será providenciado processo licitatório para implantação de uma central de monitoramento no Terminal Rodoviário.