Texto: Geraldo Polezze
Quem conheceu os primeiros passos do então empresário das tintas, Ivo Dall’Acqua Júnior – ao tempo em que não tinha tanta notoriedade, essa elevada e justa visibilidade no setor político-comercial do Estado e que, por investidura decorrente da vitoriosa ascensão classista, acaba vivendo alguns momentos de celebridade – quem conheceu sempre teve respeito e admiração. Um empresário atuante, escorpiano que luta por objetivos delineados pela vontade de vencer e prestar serviço à sua gente.
Os admiradores do Ivo (que, em razão de normas legais já cassadas pelo Congresso Nacional por notório e execrável privilégio, acabou ganhando algumas vantagens pessoais inseridas no contexto da representação dos empresários do comércio varejista como, por exemplo, ser juiz classista do Tribunal Regional de Trabalho que lhe teria (sic) permitido uma robusta aposentadoria. Aliás, o grande líder e pessoa respeitada pela folha de serviços onde não consta ter jogado amigos à margem só porque não teríam tanta serventia a objetivos imediatos, aliás, dizíamos, com o espírito lúdico Ivo brinca dizendo que sua aposentadoria dá justamente para comprar alguns remédios genéricos e viagens internacionais. Alguns acabando rindo, mesmo conhecendo o poder econômico e posição social do ilustre interlocutor), mas, retomando a oração: os admiradores do Ivo ficaram perplexos diante de certas afirmações, via jornal diário, maltratando e tripudiando sobre a empresária Sonia Borges, presidente da Associação Comercial e Industrial de Araraquara.
Destaque
No decorrer da entrevista, Ivo Dall’Acqua Júnior pela contundência e deselegância da abordagem estaria mostrando que tem interesse em ser presidente também daquela entidade.
Comentando sobre o ano “que não foi fácil para o setor”, Ivo diz apostar em mudanças que passam pela Acia. Para o empresário, a entidade “não cumpre seu papel de unir os setores produtivos da cidade”.
Dall’Acqua diz que seria mais fácil vencer 2003 se houvesse sinergia entre os setores produtivos. “Falta sinergia, pois, quem poderia conduzir esse processo, que é a Associação Comercial e Industrial, não tem esta liderança”, alfineta.
Por isso, continua Ivo que por muitos anos tem sido presidente do SCVA e até da Acia: “é por isto que meu projeto para este ano é tentar articular, para a próxima gestão da Associação, uma diretoria que seja representativa dos segmentos e que faça essa articulação e que represente este papel agregador”.
Na mesma página, comentando sobre o funcionamento do comércio aos domingos, Ivo afirma que “não existe impedimento legal para as lojas funcionarem durante todo o final de semana”. Mas, reconhece que isso não aconteceu até agora por uma ação do próprio Sincomércio: “na verdade, quem está segurando isto sou eu, pois tento articular um pouco os médios lojistas, os capitais locais, para que tenham condições de competitividade, fazendo com que o processo não seja tão traumático”.