Análise Cinematográfica

Colaborador: Bruno Sanches Bosso Munhoz

É ASSIM QUE ACABA

Imagine trocar um neurocirurgião de sucesso e rico por um ex-morador de rua. Sim, essa troca foi feita. Essa foi a decisão que Lily Bloom (Blake Lively) teve que tomar em “É Assim Que Acaba”. Mas não se preocupem, foi uma sábia escolha.

Lidando com o falecimento de seu pai, Lily se encontra à beira de uma sacada, refletindo sobre sua relação com ele. É então que Ryle (Justin Baldoni) aparece bruscamente, chutando uma cadeira. Arrependido por sua atitude impulsiva, Ryle começa a conversar com Lily, acreditando que ela estava prestes a se jogar. Assim começa uma história de amor entre dois desconhecidos, que descobrem estar mais conectados do que imaginavam, quando a melhor amiga de Lily revela ser irmã de Ryle. Tudo parecia estar indo bem até que Atlas, um antigo amor, retorna à vida de Lily, trazendo à tona inseguranças e sentimentos nunca esquecidos.

“É Assim Que Acaba” é inspirado no livro homônimo, adorado por milhares de leitores ao redor do mundo. Ao assistir ao filme, entendi um pouco do porquê. Embora muita coisa tenha ficado de fora, a forma como a história foi abordada e dirigida, a sequência dos fatos e a química entre os personagens mostram que houve uma preocupação real do diretor em manter a essência da obra original.

O filme me surpreendeu pela sua história e enredo. Deixou-me refletindo sobre como certos hábitos, sejam bons ou ruins, são passados de geração em geração, e cabe a nós decidirmos se é hora de interrompê-los ou não. No final das contas, é um bom filme. Nota: 8/10.

Foto: Internet

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