Análise Cinematográfica

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Foto: Internet

Colaborador: Bruno Sanches Bosso Munhoz

O MENINO E A GARÇA

Em “O Menino e a Garça”, uma animação japonesa para 12 anos estreada no final de fevereiro, onde acompanhamos a história de Mahito, um jovem que perdeu a mãe aos 4 anos de idade em um incêndio em Tóquio. Depois de algum tempo, Mahito se muda para o interior junto de seu pai e sua madrasta, essa que era irmã da mãe dele. Ao chegar em sua nova casa cercada de muito verde e uma Torre misteriosa, coisas estranhas começam a acontecer, e todos eles envolvem uma garça que mora naquela torre. Após o sumiço de sua madrasta, o jovem busca encontrar ela e invade o misterioso local, onde junto com a garça, é levado a um mundo curiosamente fantástico, em que a morte e a vida possuem significados diferentes do qual ele fazia parte.

Entretanto, o filme não conta apenas a história de Mahito, mas também a de Hayao Miyazaki, o diretor desse filme e de outros grandes sucessos onde ele traz aspectos de sua vida pessoal como temas de alguma trama dos personagens. E neste filme não foi diferente, outra intriga que aparece é como ele se afastou de seu filho enquanto se dedicava totalmente ao trabalho como animador. E tenho que admitir, não sou muito fã de animações nesse estilo, mas essa mistura de problemas reais com personagens inventados e animados é uma ótima combinação, que deu certo tanto nesse como nos outros filmes desse Studio.

Durante duas horas somos guiados pela mente brilhante e fantástica de Hayao, que nos apresenta a personagens únicos, papagaios gigantes, pelicanos famintos e uma garça trapaceira, esta que acompanha Mahito em toda a sua jornada sendo sua fiel parceira e companheira. Este talvez não seja um filme que vá te agradar logo em seus minutos iniciais, mas não tome atitudes precipitadas. “O Menino e a Garça” é um filme lindo que nos faz refletir como vivemos. Iremos ficar de cabeça baixa e levar a vida de qualquer jeito só porque algo nos foi tirado ou algo não saiu do jeito que queríamos? Hayao nos faz percebe que essa é uma péssima maneira de aproveitar esse presente que é a vida. Devemos aprender com nossos erros, aprender com as nossas derrotas e agradecer sempre, tanto nos momentos bons como nos ruins.

Este é um bom filme. Nota 7/10. Obrigado

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