Maria Ursulina Ramalho (*)
O mundo é vasto. Somos pequenos grãos de areia face à sua imensidão. A reflexão e a intuição, atributos humanos nos conduzem a um passado em que os acontecimentos lá vividos retornam através de lembranças, ilusões e sonhos. Tais momentos não se repetem, mas as lembranças e emoções voltam para elaborarmos uma comparação entre o que somos e o que fomos.
Outrora, jogamos fora sonhos que poderiam tornar-se realidade e escolhemos palavras vazias que nos levaram ao arrependimento.
Usando como metáfora uma pedra de qualquer natureza, cor e beleza, seu brilho entra em nosso coração para lá ficar para sempre. O seu significado transcende as épocas solicitando cuidado especial para não quebrar-se. Ela, a pedra e o amor transcendem o tempo e o espaço. O amor é comportamento, esperança, equilíbrio, ideia e sonho que todos podemos realizar. A vida, a natureza e a pedra manifestam o amor e, por isso, podemos exemplificar com nosso comportamento. Por exemplo, a vida do físico inglês Stephen Hawking é uma motivação constante em busca do conhecimento desde sua juventude. Ele busca a origem dos fatos, seu trabalho é árduo e constante tendo que superar diariamente limites de uma doença neurológica que o subordina a viver mecanicamente. Mas seu pensamento supera tal realidade construindo projetos acadêmicos pelos quais é sempre premiado. Seu amor pelo mundo e pelo ser humano é grande. O conhecimento não está fora de sua vida, pois procura conhecer cada vez mais para benefício da humanidade. Ele é semelhante à pedra do amor, pois em cada um de nós brilha constantemente e constrói o amor e a pedra uma realidade em que obstáculos existem, mas o amor vence, pois nasceu conosco. Embora longe, nosso amor chegará a você, Stephen, como gratidão por tudo que tem feito para o mundo.
(*) É escritora e pedagoga.