Vestibular: escolha a carreira certa

Após toda a expectativa de passar um ano estudando, prestar vestibular em diferentes cidades, enfrentar um baita estresse e ser aprovado em uma faculdade, o jovem descobre que o curso não era o que pensava e resolve mudar de área e passar por tudo de novo.

Casos como esse, embora possa parecer estranho, são mais comuns do que muita gente pensa. Por isso, a escolha da carreira deve ser muito bem estudada.

“Assim que conclui o 1º grau, o aluno deve ter em mente, mesmo ainda sendo uma decisão precoce, se quer fazer um colegial profissionalizante ou vai estudar mais três anos para só então prestar o vestibular”, defende a pedagoga Lucinéia Castilho Arantes.

De acordo com Lucinéia, a idéia que o único caminho a seguir é o da faculdade deixou de ser prioridade. “Eles ainda continuam com dúvidas, mas muitos têm optado por cursos oferecidos por escolas técnicas”, comenta.

Ser ou não ser

Como a escolha da carreira faz parte da formação da identidade do jovem, muitos erram pela falta de amadurecimento emocional ou pela idealização de uma profissão sem mesmo procurar conhecê-la.

“As crianças sempre cresceram ouvindo ‘o que você vai ser quando crescer?’ e quase sempre dão alguma resposta. Com isso forma uma imagem idealizada da profissão e acaba crescendo certa de que seguirá aquela profissão. O problema maior, entretanto, é deixar de buscar informações na adolescência, quando nem sempre se está preparado para a escolha, mas já se tem capacidade crítica para avaliar sua opção e fazer determinadas distinções”, alerta.

Não é a toa que o índice de desistência costuma ser maior nos primeiros anos de faculdade, salvo algumas exceções. “Quem não tem uma noção aproximada do que é aquela carreira pode acabar desistindo no primeiro ou segundo ano, quando a maioria das disciplinas mais teoria do que prática”, diz.

O conselho de Lucinéia é “boas conversas com a família, amigos e professores e profissionais podem ajudar. No entanto, a opinião de um profissional da área que o aluno deseja cursar não deve ter mais peso do que a vontade de fazer determinado curso. Muitos profissionais são frustrados com suas profissões e podem acabar atrapalhando na decisão”.

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