A região de Araraquara chegou a ter dois deputados federais e dois estaduais: Scalamandré Sobrinho e Aldo Lupo em Brasília e Pedro Marão e Leonardo Barbieri na Assembléia Legislativa de São Paulo.
Tivemos, também, Osvaldo Santos Ferreira, José Alfredo do Amaral Gurgel, Sílvio Martini, Armando Pinheiro…
Depois de 20 anos de escuridão, em termos de representação direta (doença diagnostica: egocentrismo de muitos candidatos e nenhum vitorioso), tivemos o resgate da história com Marcelo Barbieri (federal) e Dimas Ramalho (estadual). Foi uma experiência positiva, como se tivesse sido adotado o “voto distrital”. Uma prática vitoriosa, objetiva e exemplar com frutos indiscutíveis. Mesmo contrariando alguns teóricos que defendiam, “por questão democrática”, o direito de todos se candidatarem.
(Devido ao “direito” deles, sem pensar no da cidade e região, estamos em São Paulo com uma odiosa “cadeira vazia” que, esperamos, seja ocupada por quem tem cacife e vontade de servir. Caminha bem, neste plano, a candidatura de Roberto Massafera).
O período pós-vitória desse trabalho de conscientização – onde o povo curtiu o seu direito de se fazer representar, sem o lesco-lesco daquela meia-dúzia de sempre – Dimas disputou uma cadeira em Brasíia e ganhou. Barbieri disputou a reeleição, teve boa votação, mas não entrou.
Marcelo, como suplente, assume o mandato que tem como titular o Dr. Pinotti e, ao visitar nosso Jornal de Araraquara numa entrevista de 90 minutos (assuntos de interesse da região de Araraquara), mostra extraordinária lucidez e visão exemplar de uma representação política.
O deputado em campo, vestindo a camisa do progresso e bem-estar de nossa gente, para fazer dobradinha com o Dimas e, juntos, marcar os gols que a galera espera. Assim, podemos aguardar melhores dias.