O Pantera, colocado como porta-voz dos legisladores, diz que o vereador trabalha das 6 à meia noite e, por isso, precisa de mais um assessor. Alguns defendem a formatação de mais 21 empregos para chefes de família, “ainda mais neste momento onde milhares estão desempregados”. Outros, como um notável mestre em gestão de políticas públicas e gerência de cidades, que mais funcionários e até outros técnicos são uma adequação à Lei de Responsabilidade Fiscal e motivada por exigência do Ministério do Trabalho.
O equilibrado Dudu Lauand diz que os vereadores e servidores precisam de novo e amplo prédio. Todos têm razão…mas, para não ficar batendo na mesma e indigesta tecla- até porque temos reverberado o engano de nossos vereadores que teimam em usurpar as funções de assistente social- que tal um pacto de gente grande?
Os 21 ocupantes da Câmara Municipal de Araraquara continuariam, com o respeito da população e, aprovariam um projeto dispondo sobre a diminuição de representantes. Seriam 13 ou 15? Importa a vontade política de mudar essa situação que agride a intenção do deputado-constituinte. O fulcro de nossa posição: o “até 21 vereadores” foi entendido por Araraquara como devendo ser o máximo quando deveria ser respeitado, por questão de coerência, o escalonamento populacional.
Se Araraquara, pelas chamadas “forças-vivas”, não tiver tempo de se posicionar contra os 21, haverá sempre alguém defendendo o indefensável.
Vereador não precisa fazer plantão e nem trabalhar, de forma estafante, das 6 à meia noite. Para atender aos necessitados ele deve exigir eficiência da Promoção Social, uma responsabilidade do Executivo.
Com menos vereadores, o atual prédio dá e sobra. E o “Palacete São Bento” tem tradição…
Uma releitura da Lei de Responsabilidade Fiscal levará a defender, com menos ardor, a contratação de mais gente para “assessorar” os nobres vereadores.
Enfim, em nome da saúde econômica e democracia com qualidade e não quantidade, está na hora do pacto. O resto é balela que ofende a inteligência mediana.