Reportagem: Luigi Polezze
Araraquara não tem o costume de preservar seus patrimônios históricos. Casarões, como o conhecido “Solar” (demolido em 2015), foram derrubados para dar lugar a prédios novos. Sacrificam-se assim a história e cultura da cidade. Temos que mudar: “modernidade” não precisa ser sinônimo de “destruição do passado”.
Na cidade, temos um exemplo de preservação e de modernidade. Estamos falando do Colégio Progresso, com parte do prédio estando tombada como patrimônio histórico. Qualquer mudança precisa primeiro passar por aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Palentológico, Etnográfico, Arquivístico, Bibliográfico, Artístico, Paisagístico, Cultural e Ambiental do Município de Araraquara (COMPPHARA) e Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do estado de São Paulo. (CONDEPHAAT).
Na esquina, onde hoje funciona o infantil do colégio, no passado, era a Escola de Belas Artes de Araraquara. Nada foi mudado, e sim, adaptado, sempre preservando a parte histórica.
Bons exemplos de como conciliar passado e modernidade não faltam no Colégio Progresso. Que outras instituições venham a seguir esse lindo percurso, deixando bons legados para futuras gerações.