Samuel Brasil Bueno é proprietário de farmácia, rotariano e, dentre outros afazeres, um chefe de família feliz e realizado. Foi procurado pela colaboradora Sarah Coelho Sarah Coelho para, com suas respostas, compor o painel Gente e se constituir em exemplo nesta sociedade carente de boas mensagens de amor. E quem trabalha, pensando no próximo, transmite essa mensagem fraternal, não é mesmo? Um destaque para homenagear quem consegue equilibrar o discurso e a prática. Um membro da Igreja Presbiteriana (Rua 4) que ora, fala ao Pai, mas, respeita e trabalha pelos irmãos: os que caminham em busca da mesma verdade.
A sua poesia é feita no dia-a-dia, com sensibilidade e lealdade. Não engana, com meia verdade. Mostra-se por inteiro e debruça, em todas as situações, o seu olhar da amizade. O JA abre prazerosamente o espaço para desenhar a personalidade de um cidadão sério, respeitado e querido.
JA – O estresse do dia-a-dia leva muitos clientes à procura de medicamentos?
SBB – Sim, são clientes das mais variadas idades à procura de medicamentos para seu cansaço físico, mental e sexual.
As pessoas têm o hábito de adquirir medicamento sem receita?
Existem, no mercado farmacêutico, linha de produtos que não necessitam de receituário médico para sua aquisição. São as vitaminas, os analgésicos e os antiácidos, dentre outros, que são bem adquiridos pelas pessoas.
Pela ordem, quais são os produtos que ganham receituário médico?
As linhas de produtos de maior receituário, pela ordem, ainda são: os antibióticos, os antinflamatórios, os analgésicos e os psicotrópicos.
Quanto às vitaminas, são bastante procuradas?
Espontaneamente, são os produtos mais procurados e adquiridos nas drogarias. Podemos notar que o brasileiro gosta de tomar uma vitamina.
Em sua opinião, as ervas, os chás e os medicamentos caseiros resolvem?
Sim, daí o crescimento acelerado do mercado dos fitoterápicos. Qualquer uso de plantas ou chás para fins terapêuticos (como qualquer medicamento) se não respeitadas as dosagens, podem produzir tanto efeitos benéficos, como maléficos à nossa saúde.
Os chás, à base de plantas medicinais, são muito usados desde tempos remotos até nossos dias.
Por que este número assustador de medicamentos no mercado?
No Brasil existem aproximadamente 200 laboratórios produzindo cerca de 12 mil itens dos mais diversificados produtos. Muitos deles, exatamente iguais pelo princípio ativo e dosagens. É a livre concorrência, possivelmente boa para o governo arrecadar mais impostos, boa para os laboratórios faturar e difícil para o comércio farmacêutico (farmácias e drogarias) pelo fato de estar sempre necessitando de mais capital de giro. Acredito que um 1/3 dos medicamentos existentes hoje, supriria os estoques das farmácias e atenderia às necessidades dos pacientes.
E quanto aos genéricos?
Estão crescendo dia-a-dia no receituário médico, e já se tornaram mais uma linha de produtos no estoque das farmácias.
Existem muitos hipocondríacos?
Num balcão de farmácia você tem de tudo. Desde aqueles clientes que passam horas lendo tudo o que está escrito nas bulas, até os que fazem uma rápida visita para saber sobre os últimos lançamentos, especificamente de vitaminas.
Você participa de algum movimento na cidade?
Sim, como membro da Igreja Presbiteriana de Araraquara, tenho colaborado ativamente nos trabalhos de nossa congregação localizados no Cecap.
Sou membro do Rotary Internacional, através do Rotary Clube Araraquara-Oeste do qual já fui Presidente do Conselho Diretor por três vezes. No próximo ano rotário, 2003/2004, com início no próximo mês de julho, estarei ocupando o cargo de Governador Assistente (Araraquara, Matão e Boa Esperança do Sul).
Tenho participado ativamente dos trabalhos da Loja Maçônica Morada do Sol. No ano passado (2002) tive a honra de ocupar a Presidência da Comissão Organizadora da XIX Semana Maçônica. Na Agência de Desenvolvimento de Araraquara (ADA) participo como diretor.
Fale de sua satisfação em escrever uma coluna semanal no tradicional e querido O Imparcial…
É um hobby que me dá muito prazer. Existem muitas pessoas, que conheço, que além de suas profissões, se dedicam às mais variadas atividades. Uns colecionam selos, outros moedas e muitos gostam de pescaria. No meu caso, sou um apaixonado pelo nome das ruas, avenidas, praças, e assim resgatando o feito daqueles que nos antecederam e que fizeram a história de Araraquara. Tenho tido a oportunidade de contar, semanalmente, através da coluna “Seu nome está na Rua”, especialmente à atual geração, quem foram e o que fizeram os Patronos das ruas e avenidas de nossa cidade. As famílias dos homenageados sentem-se gratificadas. E eu, na conclusão de cada trabalho, tenho a sensação de pertencer àquela família. É verdadeiramente gratificante.
Hoje as pessoas estão se voltando mais para Deus?
Tenho notícias que na Europa, Estados Unidos e Canadá os templos estão sendo vendidos para as mais diversas finalidades. Porém, em nosso país, sinto que o povo tem procurado conhecer mais a palavra de Deus. Tenho observado os templos superlotados em nossa cidade, independentemente de denominação.
Isso ocorre muitas vezes, motivado por crises. Sabemos que muitos se aproximam pelo amor e outros pela dor.
Uma Mensagem
Finalizando, deixo uma mensagem para a família que é uma instituição sagrada, um projeto divino. Ela é um centro de terapia intensiva que combate a solidão, refaz o equilíbrio e promove saúde.
A família é uma estrutura que abriga afeto emocional aconchegante.
A família não é um modelo de convivência perfeita, mas, um modelo de equilíbrio e aprendizado.
E, para concluir, uma reflexão:
“Aquele que teme o Senhor
Possui uma fortaleza segura, refúgio
Para os seus filhos” (Provérbios 14:26)