Unesp-Araraquara e a Damha são parceiras da maior fábrica da América Latina com investimento de 1 bilhão de dólares
A primeira e maior fábrica de semicondutores será construída na vizinha São Carlos, com a participação técnico-científica da Unesp-Araraquara através do Instituto de Química. A empresa Damha, do Grupo Encalso, que também atua em Araraquara, é parceira do projeto são-carlense e terá participação efetiva no investimento de US$ 1 bilhão e que terá caráter econômico e social: absorverá cerca de 700 trabalhadores diretos e outros indiretos.
Os prognósticos são de que a aludida fábrica seja o núcleo gravitacional, o catalisador (em sentido figurativo se diz de quem pode estimular, dinamizar e incentivar) "para a instalação de novas empresas de alta tecnologia a fim de que o país possa entrar na era da nanotecnologia", diz o Reitor da nossa Unesp, Marcos Macari.
Região Central
São Carlos ganha um régio presente para o seu desenvolvimento, cuja produção de chips de memória para cartões inteligentes (com aplicação em bilhetes para transporte público, telefonia celular, tv digital e movimentações bancárias), deverá começar em abril de 2009. A fatia participativa de Araraquara terá a presença dos professores Élson Longo e José A. Varela (Unesp). Sendo certo que o professor aposentado da USP e coordenador das relações institucionais da Prefeitura de São Carlos, Yashiro Yamamoto, foi a peça importante dessa aquisição.
A fábrica produzirá chips de memória ferroelétrica capazes de armazenar muito mais informações que os componentes da atualidade. Uma diferença gigantesca.
Efetivamente a ótica tem que ser regional, mas, especificamente a cidade de São Carlos está de parabéns. (Da redação do Jornal de Araraquara, num clima de indagações: se temos a Unesp e investimentos do Grupo Encalso-Damha, o que faltou para cimentar de vez a presença de Araraquara na esteira da T.I.?).