Sarah Coelho Silva (*)
Quando o amor acaba, naturalmente nunca foi verdadeiro.
Porque o amor é eterno, incondicional e sem limites.
Caso contrário foi uma paixão passageira que vem intensa,
fervorosa, profunda, mas, de mãos dadas com o
sentimento maligno, seu grande aliado: o ódio.
Tanto a paixão como o ódio, são impetuosos.
Impulsionam nossa alma, ora para o bem ora para o mal.
A tal da paixão, com tendência possessiva,
é excessivamente perigosa.
Geralmente movida por mágoas e falta de perdão.
Emoções que tornam o relacionamento doentio,
Como se fosse um vício nocivo ao bem-estar
de qualquer criatura, afetando entes queridos.
As pessoas se tornam objetos, dominadas.
Sujeitas ao sofrimento prolongado de anos.
Fica o casal como que pendurado, um ao outro,
cúmplices de suas paixões desenfreadas
envolvidos sem mesmo se darem conta do imenso
erro e mal que estão se proporcionando, tirando a paz interior. Enfim, fazendo um mal terrível aos dois.
Como antídoto, o amor sincero, leal, gostoso
que somente nos faz bem.
Um bem para a nossa vida, bela e preciosa.
Falar de nosso coração que palpita a todos
os instantes com a alegria de estar amando
e sentindo-se correspondida pelo eleito que se
preocupa com nossa felicidade e realização.
E por que não citar o amor-perfeito, como uma flor?
No dicionário, palavras bonitas e significativas
que expressam o amor, muitos adjetivos.
O importante é descobrir que o amor é lindo.
Quando sentimos uma grande afeição por alguém, temos o
privilégio de ter ao nosso lado um amigo dedicado, sincero
que nos dá afeto e consideração, sempre presente.
Esse amor alimenta a nossa vida:
“Onde a força impera,
não há amor.
E onde o amor impera,
as forças não contam”.
(*) Escritora e colaboradora do JA.