O prédio da Câmara Municipal vem funcionando com escoras de madeira há uma semana. Embora haja informações de que a Casa mudará de prédio, não há definição de local.
O vereador Elias Chediek afirma que os vereadores querem a transferência de prédio, já que “o pouco espaço acaba sendo prejudicial à saúde”. Disse ainda que os gabinetes onde trabalham, pela lei, deveriam ser de 10 m2, mas são de 4,5 m2.
Elias ressalta que o prédio oferece riscos em relação à segurança, pois não obedece as normas do Corpo de Bombeiros. “Além de não ter hidrantes, possui vários espaços com pouquíssima ventilação, como é o caso dos gabinetes das vereadoras Juliana Damus e Vera Botta”.
Soluções
Na busca de uma solução, várias idéias já foram levantadas e discutidas: adquirir o prédio Shopping Expressa, abrir um vala entre a Casa da Cultura e a Câmara, construir um prédio de dois andares no estacionamento ao lado, e erguer uma torre ao lado e instalar um elevador.
Há quem defenda que a redução do número de vereadores solucionaria o problema da falta de espaço. Elias, porém, não é favorável, pois acredita que seria mais fácil convencer um número menor de vereadores do que 21.
Para o arquiteto Francisco Santoro, a Câmara poderia ser transferida e o antigo prédio preservado, por ser patrimônio público. “Uma das possibilidades é transformá-la em um local que dê vida ao centro da cidade”, considera.