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Pensamentos sentimentos repercussões

Em nossa vida cotidiana interagimos com inúmeras situações onde há predomínio de aspectos emocionais ou sentimentais. Emoções e sentimentos são dois aspectos distintos da manifestação do ser humano, diferindo basicamente, pelo domínio que a consciência tem sobre o que está sentindo. Ou seja, o sentimento é a emoção dominada, entendida. Já a emoção é dominadora da consciência, surgindo a partir dos instintos.

O trabalho, o estudo, o lazer e todos os tipos de relações nas quais estamos envolvidos, nos trazem experiências emocionais e afetivas que muitas vezes não sabemos lidar adequadamente. Em nossas vivências, encontramos pessoas pelas quais sentimos empatia, sensação de bem-estar, de afeto repentino. Com outras acontece exatamente o contrário, ou seja, uma antipatia gratuita, sensação de falta de intimidade, aversão. Em ambos os casos ficamos muitas vezes sem saber a origem dessas impressões.

Ocorrências dessa natureza podem ser melhor entendidas através das bioenergias e de nosso próprio histórico, ou nossa holobiografia (conjunto de todas nossas biografias, em múltiplas vidas). Todas as consciências manipulam, absorvem e informatizam as energias a partir de intenções, pensamentos e sentimentos ou emoções, que são indissociáveis. Pode-se concluir que a todo momento as energias são modificadas por estes componentes e as afinizações. Levando-se em conta as várias vidas consecutivas das consciências, pode-se analisar mais a fundo os fatos e perceber que muitos afetos e experiências emocionais estão relacionados com nossas vidas passadas. Na maioria das vezes não estamos lúcidos para tais experiências e pouco percebemos nossas ligações consciências uns com os outros, o que impede a maior dinamização da nossa evolução.

O autoconhecimento consciêncial e a autopesquisa possibilitam-nos discriminar e entender de forma mais ampla e clara o porquê das nossas relações interconscienciais e as suas implicações na nossa evolução tanto individual quanto grupal.

Vemos então que, por onde vamos, acabamos deixando rastros de pensamentos, sentimentos e energias. Estes rastros não são sempre bons nem sempre ruins. Por isso, em determinadas situções pode haver a sensação de se estar pagando uma espécie de “pedágio” para sair da situação. Isto pode ser devido a nossas manifestações anteriores. Assim, nossos encontros e desencontros têm influência atual e do passado. E para melhorar o saldo futuro, vale manter a autocrítica constante, a auto-avaliação de posturas, de modos de pensar e procurar aumentar cada vez mais a percepção quanto às outras dimensões que interferem em nosso dia a dia.

Daniel Muniz é jornalista e professor de Conscienciologia.

Mais informações: Fone: 16 3339 2712 – Adriana. (iipc.araraquara@gmail.com)

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