Luigi Polezze
Muitos pacientes da UNIMED têm sido vítimas de golpes, especialmente quando um de seus parentes é internado na UTI. A própria UNIMED faz ressalvas quando o termo de internação é assinado, pois a prática desse golpe tornou-se comum.
Durante uma visita ao hospital, a equipe do JA entrevistou e conversou com pessoas que foram vítimas desse golpe. Normalmente, o golpista se faz passar por um médico (nos casos entrevistados, autodenomina-se Marcos) e informa aos familiares sobre imprevistos urgentes na saúde do paciente, alegando a necessidade de transferência de valores para exames que não estão inclusos no plano do enfermo (os valores costumam variar entre 3 a 4 mil reais).
Muitos familiares, movidos pelo sentimento e fragilidade do momento, acreditam nas palavras dos golpistas e realizam o pagamento sem pensar duas vezes, no entanto, a história contada não é verdadeira, e o dinheiro é perdido.
O JA entrou em contato com a UNIMED Araraquara para questionar sobre o vazamento de dados que ocorreu, uma vez que para obter informações precisas sobre os pacientes e o telefone de seus familiares, é necessário ter acesso ao sistema do hospital. No entanto, até o momento da publicação desta edição, não houve resposta.
Apesar do descuido da UNIMED no tratamento dos dados dos pacientes, é importante ressaltar que o hospital não realiza cobranças por telefone ou WhatsApp. Em caso de qualquer imprevisto, os familiares serão chamados ao hospital, mas valores não serão discutidos a distância.
