Ômicron

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Da Redação

A nova variante chegou com recordes na velocidade de transmissão. Possivelmente, alastra-se mais rapidamente que o próprio sarampo. Verdade que as notícias dão conta de letalidade menor que as variantes anteriores.
Em todos os casos? Possivelmente, não. Mas nos já vacinados – inclusive, com dose de reforço -, sim.
A baixa letalidade pode ser indicativo de fim de pandemia? Ainda, não se sabe. Porque impossível prever o comportamento evolutivo do vírus. Mas a baixa letalidade é notícia a comemorar-se. Embora seja cauteloso destacar: baixa letalidade implica algumas mortes. É diferente de nenhuma letalidade.
O sistema de saúde está aliviado com a ômicron? Não. Porque a contaminação nunca foi tão rápida. Isso testa os limites do atendimento dos serviços público e privado, que estão sobrecarregados. Havendo congestionamento muito grande, esperam-se complicações inevitáveis. Falhando a capacidade de atender ao público, potencializa-se o risco de doença grave ou morte.
Os encontros nas festas de fim de ano “encheram ainda mais o copo já transbordando”…
Tanto por isso, acabamos de publicar modificação de atendimento da UNIMED. Na capital do Estado de São Paulo, hospitais privados estão enviando mensagens aos clientes: para que evitem o pronto atendimento, em razão de grandes filas e tempo prolongado de espera.
Ou seja, seja por letalidade ou velocidade de transmissão, o covid persiste colocando nosso sistema de saúde em xeque.

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