Editorial repercute e parte das manifestações mostra medo do novo e postura acomodada de alguns poucos gerentes e proprietários de lojas respaldados por trabalhadores ainda sem informações conclusivas.
Na última edição (Editorial, atendendo a pedidos, está sendo publicado como destaque) defendemos mudança radical no comércio central, a fim de não perder o “Bonde da História”. Aliás, tais transformações estão, no mínimo, atrasadas em 5 anos. Mas, remando na mesma direção, dá tempo para acompanhar a dinâmica regional e alavancar os talentos naturais de Araraquara como capital de serviço. Desde que não se perca tempo na discussão do sexo de anjo.
O jovem empresário Cármine Tucci Neto, por exemplo, apoiado pelo volume admirável de informações acredita que “tudo é questão de hábito e, por isso, não podemos tirar conclusões com poucas experiências. Cientificamente, uma ação deve ser repetida até 21 vezes para se tornar hábito e, por isso, conclusões apressadas devem ter peso relativo”.
O presidente dos trabalhadores, José de Mattos Filho, como porta-voz dos associados apreensivos poderia ter razão em sua posição contrária, chegando a afirmar que o problema é falta de dinheiro do povo e não expansão de horário. Poderia… se estivéssemos no vigésimo primeiro sábado-gordo. Não é o caso, entramos apenas no segundo consecutivo.
O experiente sindicalista poderia, neste momento de transformação, defender sem preconceito a mesma bandeira do Ivo Dall’Acqua: mais venda, maior importância de Araraquara como pólo regional e, por conseqüência, mais vagas para nossos trabalhadores comissionados e sequiosos por ganhar salários mais substanciosos, sem falar do ICMS que traz benefícios sociais à comunidade.
Manifeste-se
Por carta, fax ou e-mail do Jornal de Araraquara, participe das discussões. Está em jogo a vida do comércio central e periférico, interagindo com os shoppings.
A região pede um município moderno, acolhedor e pronto para satisfazer a vontade de milhares de consumidores. E a hora é de decisão.