O Chefe de Serviços e responsável pelo Setor de Patrimônio da Câmara Municipal, Wagner Ferreira, encaminhou ofício ao presidente da Casa, Valderico Jóe, alegando ter sido surpreendido com notícia divulgada pela Rádio (…), através do programa (…), sobre “estalos e possível movimentação do pessoal que se encontrava no prédio da Câmara Municipal”, na noite de terça-feira (6).
Wagner afirma que, segundo laudo do professor catedrático em estruturas José Henrique Albiero, a edificação não apresenta, no momento e na situação encontrada nas diversas vistorias já executadas, qualquer risco a seus ocupantes ou freqüentadores.
O professor teria declarado que o prédio deve ser mantido sob rigorosa fiscalização, tendo em vista os danos constatados, e que, caso seja detectado um dano maior, serão adotadas medidas de escoramento e de recuperação. O laudo teria sido emitido em 23 de outubro de 2000.
Segundo Wagner, o único fato diferente ocorrido recentemente foi no dia 2 de agosto. “Em decorrência do temporal, bastante água entrou pelas calhas, inundando parte do saguão principal”, afirmou no ofício.
Wagner alega que o alagamento ocorreu devido ao acúmulo de folhas nas calhas do edifício – três ipês de cerca de 15 metros de altura ficam na parte lateral do prédio. “Em limpeza feita por empresa especializada foram retirados aproximadamente oito sacos de 100 litros cheios de folha”.
O Corpo de Bombeiros e a engenheira Débora Josiani Cucci de Carvalho, diretora da divisão de Parques e Jardins da prefeitura municipal já teriam solicitado a poda dos ipês.