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Muito além do balcão

Viviane Victorette comemora boa fase com dançarina de “América”

Texto: Carolina Marques/PopTevê

Quando fazia a Regininha em “O Clone”, Viviane Victorette jamais imaginou que se tornaria símbolo sexual. Afinal, no corpo de uma drogada que vivia cheia de olheiras e mantinha cabelos desgrenhados, a atriz só conseguia atrair olhares penalizados e por vezes até raivosos. Agora em “América”, a moça colhe outro tipo de olhar. Ao rebolar em cima de um balcão na pele de Ju, uma imigrante ilegal na “sui generis” Miami de Glória Perez, Viviane chamou a atenção e foi alçada a beldade da vez. Já posou para o site “Paparazzo” e engrossa a lista de atrizes nas capas da “Playboy”. Modesta, Viviane credita a boa fase à maturidade. “Consegui as coisas com muito esforço. Muitos me viraram a cara e hoje riem para mim”, diz orgulhosa, a atriz de 26 anos.

Os atributos físicos da atriz ficaram ainda melhores depois que começou a fazer aulas de dança e ioga para a novela. De magra comum, Viviane passou a ocupar um posto no desejado Olimpo de boazudas. Hoje, exibe músculos num “shape” bem torneado à custa de malhação diária. Com 1,67 m de altura, 53 quilos, 88 cm de busto, 62 cm de cintura e 92 cm de quadril, ela é adepta da musculação, corrida na praia e boa alimentação. “Sou vegetariana, bebo muita água e evito frituras”, dá sua receita.

Embora agora tenha um papel menor que o da problemática Regininha, o sucesso de Viviane como Ju é mais palpável – daí tantos convites. Além disso, a atriz acredita estar mais madura para novos trabalhos e para os percalços da carreira. “Na verdade, me sinto começando com a Ju. Tem de ter uma estrutura emocional muito grande para se manter firme no que você quer”, avalia. De fato, para Viviane, nada caiu do céu. Ela conseguiu seu primeiro papel depois de derrotar 3 mil canditadas a uma vaga num concurso do “Caldeirão do Huck”. “Sempre fui otimista. Mandei um currículo e fui chamada para as eliminatórias“, recorda.

Para “América” o caminho foi mais curto. Viviane se encontrou com Glória Perez por acaso e a autora ficou surpresa ao ver uma “Regininha” diferente. “Ela me disse: ‘Nossa, minha Regininha está diferente, está a cara da minha personagem dançarina’. Depois disso, me convidou para fazer a novela”, revela. Viviane acredita que emprestou uma certa alegria à personagem. Ao contrário do que transparecia – a dura realidade de uma brasileira vivendo de subemprego nos Estados Unidos -, ela imaginou sua Ju com um bom astral. “Ela é feliz, quer melhorar, não deixa de sonhar”, enumera.

Na verdade, é desse mesmo jeito que Viviane enxerga a própria trajetória na carreira. E acha que só conseguiu alguma coisa porque tem a mesma persistência da personagem que quer “fazer a América”. Para começar, teve de driblar a mãe, que não queria ver a filha metida no mundo artístico. “Quando terminei o segundo grau, raspei minha poupança e me mudei de Fortaleza”, conta.

Ao chegar no Rio, a atriz cearense se matriculou num curso de vídeo e passou por maus bocados. “Perdi a conta de quantas vezes fui assaltada ou me perdi na rua”, lembra. Ainda assim, Viviane se manteve firme e hoje acha importante se reciclar. “É fundamental estudar, pesquisar, mergulhar na profissão, ter um processo de criação”, discorre. Depois da novela, Viviane pretende descansar e, se possível, viajar para aumentar a “bagagem” profissional. “Quero ir para fora, fazer curso de roteiro e direção. Talvez na Escola de Cinema de Cuba ou de Barcelona”, planeja a moça.

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