Estrela do basquete nacional, atual presidente da Fundesport conta experiências como atleta e mãe
Com a aproximação do Dias das Mães, a ser comemorado no próximo domingo, dia 12, o Canal Direto Especial, realizado pela Secretaria Municipal de Comunicação da Prefeitura de Araraquara, entrevistou nesta terça-feira (7) a presidente da Fundesport, Roseli Gustavo – ao longo desta semana, serão apresentadas entrevistas e histórias marcantes de mães.
Um dos ícones do basquete nacional, inclusive pela Seleção Brasileira, Roseli Gustavo contou que se tornou mãe antes de completar vinte anos de idade, quando já era atleta de nível internacional.
“À época da minha gravidez, há 33 anos, a gente achava que a carreira estava acabada por ser mãe, algo que não ocorre hoje, já que existe uma lei federal que garante direitos às atletas que são mães”, explicou.
Conforme acrescentou a presidente da Fundesport, após a maternidade, a mulher passa por uma mudança radical, amadurece bastante. Depois do nascimento do filho Felipe, a então atleta conquistou seus principais títulos internacionais, como os de campeã Pan-Americana (em 1991) e Mundial (em 1994) e o de vice-campeã Olímpica, em 1996.
“Eu sempre falo que o Felipe foi meu maior troféu, me deu toda a segurança, inclusive para poder cuidar dele”, enfatizou Roseli, ao destacar a importância de ser mãe.
Ela ressaltou também o fato de ser avó, já que, conforme comparou, a mulher se torna uma onça para defender o filho, mas passa a ser coruja quando vem o neto, mesmo o seu morando distante, nos EUA.
A distância hoje é amenizada pela internet, permitindo a aproximação online com o neto Landom, até mesmo nas festinhas da escola dele, segundo Roseli Gustavo. “Se o filho é um amor incondicional, que a gente não consegue explicar, ser avó é uma benção de Deus e por isso estou muito feliz”, acrescentou.
Ao destacar também a importância do esporte para a transformação das pessoas, inclusive na qualidade de vida, Roseli afirmou que em sua família todas as pessoas são incentivadas a praticar esportes.
Embora sua mãe, dona Benedita, já tenha falecido, Roseli disse que ela foi muito importante em sua vida e na vida das outras seis irmãs. “O que marca em minha família é a resiliência, a força e a luta, já a mulher vive superando adversidades, principalmente a mulher preta. Aprendi a ser resiliente recebendo muito amor e sempre dando e contando com o apoio das mulheres da minha família”, enfatizou.
Ao finalizar a entrevista, Roseli disse esperar que todas as mães atletas mantenham a força e a resiliência em suas carreiras. “Tudo vale a pena quando a gente chega em casa e tem o abraço dos filhos”, sintetizou.
Ao vivo
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