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Nhô Pedro

Ah! Que bom era o tempo em que a criançada se encontrava na rua para brincar. Era um verdadeiro passe de mágica a bola-de-meia que a molecada chutava por muitas horas e horas até a mãe se esgoelar de tanto gritar para tomar banho e jantar. A mãe, inclusive, nem percebia que os furos nas meias eram feitos pelos próprios filhos para que se fabricar a bola. A “menina” era a coisa mais bonita e era levada a sério. De pé para pé, com dribles extraordinários.

De outro lado, as meninas faziam “comidinha” e brincavam de professora. Na verdade, deixavam formar em si a imagem de mãe. Tanto que transformavam bonecas de milho em filhas queridas e muito amadas.

É…no passado, havia tempo para a criança ser criança, sem a presença do deus-tevê que cala a boca de todo mundo na sala. Ainda mais quando é exibida uma dessas novelas com cenas atrevidas para o horário. Mas, isso é pra outro dia…

Neste sábado, dia da criança e da Padroeira do Brasil, é especial para os adultos pensarem o quanto foram felizes e não sabiam. O milagre das horas, dos carrinhos feitos com lata da Nestlé e bonecas lindas com o cabelo da espiga de milho têm espaço em nossa memória.

A gente deseja que cada adulto tenha, ainda, essa criança em seu coração e transmita-a, com amor, aos seus filhos e netos. Ser criança, sem preconceito, é o caminho da felicidade. Sem meia verdade que, quase sempre, acoberta uma grande mentira.

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