N/A

Mulheres e homens que merecem reverência

Virgínia Carolina de Gobbi, diretora do Museu Histórico e Pedagógico Voluntários da Pátria, concede entrevista aos alunos da E.E.P.G. “Antônio Joaquim de Carvalho”, 2ª série F da Profª Jussara, durante a Exposição de Sarah Coelho no Espaço Cultural Paulo Mascia. O museu tem muito para comunicar, acima de tudo indícios palpáveis de histórias bonitas de pessoas que fizeram a nossa terra crescer e ser admirada.

Como foi instituído o museu?

É muito antigo o prédio, desde 1898. Já foi cadeia, escola de Belas Artes e, por último, a Câmara Municipal. Em 1975 chegou o museu.

Como foi essa idéia?

O Dr. Otávio de Arruda Camargo e Profa. Maria Salomé foram atrás de objetos para reviver a memória das pessoas de nossa cidade que participaram da Guerra do Paraguai.

Foi difícil conseguir essas peças?

No início sim, depois houve a colaboração de muitas pessoas.

E o Espaço Cultural?

A estrutura já existia, era uma lanchonete chamada Seresteiro. Por causa das serestas e poesias que predominavam nas noites do funcionamento do bar acolhedor.

Quem inventou o museu?

Vem para ser um lugar de estudo e reflexão, separar objetos raros e difíceis. Primeiro Museu: Paris, em 1793, do Louvre.

A Sra. é responsável pelo museu e espaço cultural?

A Secretaria Municipal organiza tudo. Procura pessoas que expõem quadros, obras de arte, etc.

O museu fala sobre o quê?

Conta um pouquinho de tudo de nossa história, é eclético. Ele trabalha com artistas da comunidade.

Como se faz a troca de peças?

Quando há necessidade de trocar, guarda-se na reserva técnica que é proibida a entrada. É facultada somente aos funcionários do museu porque é grande a responsabilidade de manter-se intactos todos os objetos.

Por que gosta de trabalhar no museu?

Fiz Ciências Sociais, trabalho com a sociedade, gosto da cultura, material, objetos antigos, gosto desta área.

Como foi elaborado o trabalho com dinossauros?

Eles fazem parte da pesquisa do Marcelo, que estuda as pegadas de milhões de anos. E Araraquara é um região muito rica de suas histórias.

Como é a visitação?

Pelas crianças, mas principalmente os adultos, a fim de relembrar seu passado, objetos que eles mesmos usaram. É um local de aprendizado e, também, para matar saudade.

Paga-se para entrar no museu?

Não, ele é gratuito.

Então, como os funcionários são pagos?

O Museu e o Espaço Cultural funcionam como escolas públicas, é para o bem e a formação das pessoas. Dessa forma, os pagamentos são feitos a todos pelos cofres municipais.

Já existiu roubo no museu?

Felizmente não, pois é bem guardado. O pessoal trabalha 24 horas.

Existe mais museu em Araraquara?

Sim, o da Faculdade de Odontologia é muito interessante. Mas, é formado somente por objetos desse segmento.

Antes do “Antônio J. de Carvalho”, o que era essa área?

Há muitos anos, este local foi um cemitério.

Você se sente feliz?

Sim. Este trabalho me traz muita realização pessoal.

Podemos trazer moedas para o museu?

Somente são aceitas as moedas muito antigas.

Compartilhe :

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Reta final para inscrição em curso de tecnologia oferecido pela Embraer

Lançamento do projeto social “Nossas crianças correndo para a vida”!

Santa Casa de Misericórdia de Araraquara completa 123 anos

Governo de SP reforça orientações sobre doenças infecciosas no Carnaval

Governo de São Paulo divulga lista com mais 500 estudantes selecionados para intercâmbio do Prontos pro Mundo

CATEGORIAS