“Tire primeiro a trave do seu olho e então verás claramente para tirar o cisco do olho do teu irmão” (Mateus 7:5).
Um casal mudou-se para um bairro muito tranqüilo. Na primeira manhã que passava na casa, enquanto tomava café, a mulher reparou através da janela que uma vizinha pendurava lençóis no varal e comentou com o marido: que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Provavelmente está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! O marido observou calado. Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido. “Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis brancos, alvissimamente brancos, sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido. “Veja, ela aprendeu a lavar as roupas. Será que a outra vizinha a ensinou? Porque não fui eu que a ensinei. O marido calmamente respondeu. “Não, é que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela… É assim, tudo depende da janela através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir. Verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos. Só assim poderemos ter real noção do valor de nossos amigos. Lave sua vidraça. Abra sua janela. Deus te abençoe e boa semana a todos. + Fernando Fraga.
Como o amor lida com o ódio
Aaron Burr, soldado americano e líder político era talentoso, capaz e bem-apessoado. Mas, junto com essas admiráveis qualidades tinha um aspecto odioso de caráter, que acabou causando a sua queda. Por ocasião da eleição nacional de 1800, Thomas Jefferson concorreu para a presidência dos Estados Unidos como líder do Partido Democrático, tendo a Burr como o seu candidato para a vice-presidência. Devido a um erro crasso no processo eleitoral, Burr recebeu o mesmo número de votos de Jefferson. Como resultado, a eleição teve de ser decidida no Congresso. Lá, Burr passou a incentivar os congressistas para que o elegessem presidente, em lugar de Jefferson. Este, por sua vez, foi suficientemente sábio para manter-se calado. Mas Alexander Hamilton, um oponente federalista que odiava Burr e, aparentemente, percebia mais do que Jefferson os defeitos de caráter de Burr, persuadiu o Congresso a eleger Jefferson, e não Burr. Este jamais perdoou a Hamilton. Em 1804, quando Burr concorreu para o governo de Nova Iorque, Hamilton mais uma vez jogou sua influência contra ele, e Burr perdeu de novo. O ressentimento reprimido agora flamejou como ódio ostensivo. Burr desafiou Hamilton para um duelo. Hamilton aceitou. Os dois homens se encontraram em uma área isolada perto de Weehawken, Estado de Nova Jersey. O tiro da pistola de Burr matou Hamilton. A vingança pode ter tido um gostinho doce, mas acabou com a carreira política de Burr. Muito tempo depois, ele admitiu que teria sido mais sábio enterrar o ódio. Caso o tivesse feito, poderia ter conseguido finalmente tornar-se presidente dos Estados Unidos. Em vez disso, perdeu tudo o que esperava conquistar e morreu como um velho e amargo homem. O ódio, no fim das contas, é autodestrutivo.
Reflexão da Semana
Raiva e ódio só produzem brigas e confusão; mas o amor esquece e perdoa todas as ofensas. Prov. 10:12