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INSS pressiona de novo os aposentados

A instituição da prazo até segunda (31) para o aposentado decidir sobre acordo.

Depois de defasar as aposentadorias e pensões dos segurados da Previdência Social (os quais estão vivendo há muito tempo uma situação difícil, pois, na condição de inativos nem podem fazer greve por melhores salários), o INSS estipula prazo faltal: nesta segunda-feira, dia 31 de outubro para adesão ao acordo sobre recebimento da diferença de proventos.

A situação dos aposentados é difícil. Para resolver a falta de reais, os trabalhadores no inverno da vida foram sensíveis à publicidade para empréstimo garantido. Por isso, mensalmente ocorre o desconto de seus benefícios. O empréstimos ao ser liberado, é motivo de prazer e esperança. Mas, na hora do pagamento das parcelas é desastroso: se antes não dava e agora, com o desconto automático?

As instituições financeiras conseguiram emprestar para uma multidão, com garantia do governo. Com toda a segurança e pontualidade. Só que esses descontos estão comprometendo na hora de enfrentar as despesas obrigatórias e rotineiras.

E, nessa esteira, vem o INSS para dar prazo prazo à adesão ao acordo. E o prazo termina nesta segunda (31/10/2005) para os aposentados e pensionistas aderirem ao acordo dos reajustes, um direito inalienável.

INSS, desta forma, está impondo o pagamento entre cinco e oito anos. Para quem tem ação na Justiça, melhora um pouco: entre quatro e seis anos.

Absurdo

A reportagem do JA procurou o especialista Dr. João Luiz Ultramari para comentar a situação.

“Veja como é absurda, o governo defasa os benefícios, incentiva o empréstimo a bons juros e agora quer pagar de acordo com a sua vontade e disponibilidade. A diferença, parte dos proventos dos últimos 5 anos, é um direito dos aposentados, mas, o INSS propõe pagar esse atrasado, sem os acréscimos previstos pela Justiça. Apesar de cada caso ser um caso (reajustes de 1,17% e 39,67% para os benefícios iniciados de março de 1.994 a fevereiro de 1.997), os aposentados e pensionistas precisam analisar o seu direito e, se for o caso por questão de segurança técnica, devem procurar o advogado de sua confiança para saber como agir e não perder mais ainda”.

O Dr. Ultramari afirma que “os que estão com processos ajuizados, devem analisar as vantagens e desvantagens. Na verdade o governo nunca dá vantagem, só tira ou cobra”, afirmou.

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