Sarah Coelho (*)
As lembranças de quando eu era pequenina,
Das ligações com minha santa mãe querida
São, com absoluta certeza, de todos filhos
Que realmente sentem estes mesmos sentimentos.
Filhos que um dia seguiam os exemplos de sua mãe
Entendiam e aceitavam seus conselhos;
Filhos que reconheceram os elos que os tornaram
E os fizeram nesta vida boas criaturas.
Atualmente me é triste lembrar como
Fui uma criança teimosa e difícil de criar.
Mas esta fase em que fui sua dependente
Era coberta de sua total proteção.
Hoje me sinto feliz quando me dizem
Que estou seguindo seus passos, que temos
O mesmo estilo de escrever, o mesmo corpo;
O mesmo modo de pensar, olhar sonhador.
Mas, pensando bem, como tudo começou?
Sei que sou uma parte sua, você mamãe que me fez.
Sua fotografia está bem em frente à minha cama.
Todo dia a sinto presente, peço a Deus
Que continue ao meu lado, e tenho absoluta certeza
Mamãe querida que hoje você mora no céu.
Agradeço e sempre serei grata a você
Por ter me ensinado uma porção de coisas:
Sempre com seus sábios ditados populares,
Seu jeitinho simples, mas firme.
Eu ia crescendo e você ao meu lado
Principalmente ensinou-me que nas horas difíceis
Eu ficasse em silêncio e pedisse a Deus que me
Desse paciência e esperasse com discernimento estes
Sofridos momentos rapidamente passar.
Agradeço sua disponibilidade, e os seus carinhos.
Tudo que de bom me ensinou, com seu imenso amor.
(*) É escritora e colaboradora do JA.
