Entidades médicas vão tentar abrir diálogo com operadoras de planos de saúde, antes de partir para greve.
Cerca de 400 médicos reunidos em assembléia geral promovida pela Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Paulista de Medicina (APM), o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) e o conjunto das sociedades de especialidades médicas, em 11 de julho de 2003, definiram uma estratégia de atuação para tentar melhorar a qualidade do sistema de saúde suplementar. Os médicos fecharam uma pauta de negociação que inclui a garantia da autonomia no exercício da Medicina e uma urgente reposição de seus honorários, congelados desde 1996.
Caso as negociações não avancem, os médicos do Estado de São Paulo vão decidir ainda este mês a data de uma paralisação de protesto. Os profissionais reclamam de pressões, por parte das empresas, para reduzir exames, internações e cirurgias, com o intuito de baratear ao máximo o
tratamento.
Até o dia 21 de julho, os médicos pretendem mobilizar profissionais de dez Estados. O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Eleuses Vieira de Paiva, afirma que a intenção é ampliar a mobilização e realizar uma paralisação nacional.
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