GEPOL – PROTAGONISTA DA HISTÓRIA

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(Da redação)

FRANCISCO DE ASSIS BERGAMIM

Filho do Vergínio e da Therezinha, irmão do Luís Antonio, esposo da Glória, pai do Gustavo, genro da Samla e avô do Davi, que me desafia todos os dias com suas sacadas incríveis. Graduado em Jornalismo e com Mestrado em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, com trabalhos em torno da incrível história da ferrovia em Araraquara.

– O que levou você, ter paixão pela comunicação?

Meu pai trabalhava em rádio quando nasci. Era o suporte técnico da emissora. Então, desde muito novo ele já me levava para dentro da rádio. Eu o acompanhava em transmissões esportivas e de outros eventos nos vários locais onde a rádio ia. Portanto, vivia dentro dos estúdios, da discoteca, da redação da rádio. Aquele mundo sempre me fascinou. Tenho muitas memórias afetivas dentro da Rádio Morada do Sol e mais intensamente ainda na Rádio Cultura.

– Qual a idade que começou?

Foram vários começos. Com seis ou sete anos já ia para os eventos transmitidos pela emissora dentro e até fora da cidade, como jogos de futebol da Ferroviária. Outro começo foi como locutor. O primeiro episódio foi ainda com 12 anos de idade, quando, por uma semana, apresentei junto do Adilson Telarolli, um programa de esportes na Rádio Morada do Sol, cobrindo férias dos titulares. Foi uma semana de muito nervosismo, que resultou numa diarreia, que se encerrou exatamente na sexta-feira, após a última participação no programa. Ainda dentro de rádio, comecei a trabalhar na sonoplastia, como operador de rádio, também aos 12 anos. Aos 14, já estava novamente de volta ao microfone, agora como plantão esportivo da emissora, em todas as transmissões esportivas, conduzindo sozinho programas de esportes aos domingos, junto às transmissões esportivas.

– Onde iniciou?

Fiquei até o início do ano de 1980 na Rádio Morada do Sol e logo após parti para uma jornada incrível de 25 anos na Rádio Cultura Araraquara, onde novamente atuei como operador, trabalhei na produção artística e comercial, continuei com o plantão esportivo até 1989, apresentei programas na AM e na FM; a partir dos anos 2.000 adicionei na jornada a organização de mutirões sociais pelos bairros da cidade, alguns deles com mais de seis mil pessoas sendo assistidas num único dia. Em 2005 deixei a emissora e fui trabalhar na Prefeitura de Araraquara, até 2008. Lá fui Mestre de Cerimônias e organizador dos eventos. Conheci ministros da República, Governadores, um grande número de personalidades e tive a honra de apresentar, conduzir eventos com alguns presidentes da República, dois deles em pleno exercício do cargo. Encarei palcos com públicos de 40 mil pessoas, 12 mil e muitas outras situações pela cidade. Foi fascinante trabalhar no poder público.

– Quantos veículos de comunicação, fazem parte de sua história?

Rádio Morada do Sol e Rádio Cultura de Araraquara.

– Atualmente, quais são seus trabalhos?

Atualmente atuo na Câmara Municipal de Araraquara, na Diretora de Comunicação Social, responsável pela assessoria de imprensa, que tem o compromisso de documentar a atividade legislativa, a atuação dos vereadores, com a missão de dar transparência para as atividades da Câmara e dos vereadores, cumprindo os princípios constitucionais da publicidade e transparência dos atos públicos. É mais uma jornada fascinante em minha vida. Foi assim que aprendi que a atuação dos agentes políticos é de fundamental importância para a sociedade.

Junto a isso participo da diretoria do CRESEP, entidade filantrópica criada pelo médico, Dr. Cardillo, que até recentemente realizava cerca de duas mil consultas e procedimentos oftalmológicos por mês para as cidades da região.

Há dez anos passei a atuar como Celebrante de Casamento. É uma abordagem intimista e personalizada, contando a história e a importância do encontro das pessoas, da construção do relacionamento e da formação daquela família. Essa atividade me leva a conhecer pessoas, algumas muito ansiosas com a proximidade do casamento, carregadas de carinho e amor, cheias de sonhos, assim como eu ainda permaneço. Essa jornada já me levou a atuar em diversas cidades da região e até em outros estados. É mais um exercício carinhoso e fascinante. Ou como gosto de dizer, formidável.

– Acredita que ainda, há espaço para rádio e TV, ou as mídias sociais, tomaram conta?

Rádio e TV são veículos de massa e que tem mais confiança da sociedade. As redes sociais vieram para participar deste conjunto de comunicação. Contudo, ela ainda precisa de ordenamento, de regulamentos, assim como o Rádio e a TV estão submetidos a muitos deles. Acredito que há espaço para todos e o Rádio e a TV podem dividir protagonismo com as redes socais.

– Qual conselho deixa, para o jovem, que almeja seguir carreira de comunicador?

O meio da comunicação é fascinante. Em todas as etapas de minha jornada sempre lidei com a opinião pública, com o grande público. Estudo esses movimentos e tento compreendê-los para me antecipar a eles. Além de ser desafiador lidar com uma enormidade de opiniões, algumas delas sustentadas por um bom arcabouço de fundamentos, isso acaba se tornando uma grande escola de vida, onde você aprende sobre sociedade, sobre pessoas, sobre desigualdades sociais.

– Alguma outra coisa a acrescentar?

Durante minha jornada encontrei pessoas inspiradoras. De cada uma delas suguei um pouco de conhecimento, de aprendizado, de princípios, de valores, que ajudaram na formação de minha personalidade, que, acredito, continua em construção e transformação. Gratidão a cada um deles, que considero meus mestres. Continuo trabalhando intensamente, sempre com a certeza de que me esforço para contribuir na construção de uma sociedade melhor com as atividades que exerço, por mais simples que sejam.

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