GEPOL

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SONIA MARTINEZ DE SANTI

Sim, Waldemar De Santi foi homenageado ainda em vida. Que bom! Mas nem todos conhecem sua sobrinha (como se fosse uma filha): Sônia De Santi Martinez. Sonia narra resumidamente sua história ao lado de um dos melhores administradores que Araraquara já teve, Waldemar De Santi.

Confiram o que ela disse:

“Perdi meu pai Henrique Cabrera Martinez, com 21 anos (eletrocutado), eu tinha 1 ano e 1 mês de vida. Logo, minha mãe se casou e o novo marido tinha um filho e eu sobrei. Meu tio foi me buscar e queria me adotar. Ele tinha 18 anos, era considerado menor de idade, solteiro e morava com os pais; não poderia me adotar. O juiz deu o direito de tutela para meus avós Victorio e Victoria, pais de meu tio De Santi. Eles me criaram. Até hoje, tem quem pense que eu era, no começo, irmã e, depois de adulta, filha, mas ele foi o pai que eu tive, meu herói, meu tudo. Sou apaixonada por ele, sofro muito por sua ausência. Vivo com fotos dele pela casa.

Foi uma vida de luta, mas agradeço a meu tio que me levou com ele e também por todo carinho e ensinamentos que me passou.” (Sonia De Santi Martinez)

Luigi Polezze

ABANDONO

Foram diversas manifestações sobre a matéria do abandono em que se encontra o imóvel (público) do antigo Instituto de Psiquiatria da Vila Xavier.

Trazemos a sugestão de Joaquim Mourão: “Lugar onde poderia ter feito o Bombeiro sem ter que usar terreno outra pessoa”.

COVID VOLTA A ASSUSTAR

Araraquara baixou decreto para uso novamente de máscaras em lugares fechados e com muita aglomeração.

“Os casos têm crescido por conta de fatores determinantes, como temperatura, associado à questão do uso da máscara, aglomerações, como encontro familiares, shows e eventos”, comentou a Secretária Municipal de Saúde, Eliana Honaim, na TV Clube de Ribeirão.

A pandemia ainda não acabou e, além disso, outras doenças estão aparecendo. Todo cuidado é pouco.

POLÊMICA

Foi retirado da pauta da última sessão de Câmara (terça-feira 31), a Lei dos Cemitérios, intitulada pela população “IPTU dos mortos”. A decisão veio depois que o vereador de base do Partido Progressista Emanoel Sponton testou positivo para covid.

Vamos aguardar para ver o que vai acontecer com esse projeto de lei. A Prefeitura lançou esclarecimento de que não se trata de IPTU, mas, sim, de uma forma de desobrigar toda a população do custeio do cemitério. Afinal, o jazigo não está disponível para toda população. O raciocínio da Prefeitura: mais justo que quem tenha espaço cedido no cemitérios pague por sua manutenção. E, assim, os recursos não virão de tributos normalmente arrecadados.

O que a Prefeitura está fazendo é cobrar pelo uso de espaço que é público: ou seja, apesar do uso continuar por particulares, trata-se de pagar por esse uso, como se fosse uma “tarifa” de locação. Claro que alguns questionam se haveria alguma espécie de “direito adquirido”. Mas direito adquirido de uso particular de espaço que é público? Isso, infelizmente, aos atuais detentores de direito de uso de jazigo, não existe. Tanto por isso, igualmente, não existe usucapião de terra pública.

Sem dúvida, o tema desperta interesse e debates: afinal, quantas pessoas têm familiares enterrados naquele espaço público? Vai ser necessário explicar bem e com carinho aos munícipes.

Quem nos acompanhou até aqui tenha um excelente final de semana e até a próxima, se Deus assim o permitir.

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