Uma excelente dica que irá contribuir para inovar a programação das férias: reservar um dia para visitar o Parque do Basalto, em Araraquara. Os apreciadores de belezas naturais poderão sentir a paz transmitida pela bela cachoeira, mais de 160 espécies de diferentes árvores, 70 espécies de Palmeiras brasileiras e estrangeiras e um raro exemplar da árvore africana, o Baobá. A indicação é do coordenador de visitas ao parque, João Carlos Geraldo, professor de Geografia do curso de Turismo do Centro Universitário de Araraquara – Uniara.
O parque fica aberto das 10 às 18 horas, de terça-feira a domingo, e todas as visitas são gratuitas. Neste mês de janeiro, aos sábados e domingos, a Uniara manterá uma monitora para explicar e coordenar as visitas na reserva. Além da fascinante beleza estética, o Parque possui vários quiosques para a realização de piqueniques e lanchonete com sistema de segurança.
O Núcleo de Turismo da Uniara voltará a agendar, em fevereiro, as visitas monitoradas ao Parque. Em ano de 2003, mais de 4 mil pessoas visitaram o Parque por meio de agendamento com o grupo da instituição. “O período entre os meses de janeiro e abril é aquele em que o parque fica ainda mais bonito. Percebo que muitas pessoas o visitam para praticar caminhadas, esportes e também para a apreciação”, conta.
O professor acrescenta que muitos visitantes se deslocam de outras cidades para conhecer o espaço. “A nossa proposta é constituir, com o tempo, um Horto Botânico. Para isso, temos que aumentar, gradativamente, o número de espécies. Elas também serão muito importantes nas atividades extra-aulas dos alunos do curso de Turismo”, explica.
Geraldo conta que a área, durante 20 anos, viveu em total abandono, servindo de depósito de lixo. Além desse agravante, durante 50 anos lá funcionou uma pedreira. Inaugurado oficialmente no mês de outubro do ano 2000, hoje pode ser considerado ponto de referência das atividades turísticas que envolvem a preservação da natureza no município. “O Parque do Basalto congrega três características que são atribuições obrigatórias a um espaço livre público: estética, lazer e – o mais importante – preservação ao meio ambiente”, comenta.
(Juliana Campos, Do Núcleo de Produção Jornalística da Uniara).