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Explosivo em linha de trem que liga França à Suíça

Um artefato explosivo com diversos detonadores foi encontrado por um funcionário de uma companhia ferroviária perto dos trilhos de uma linha de ferro que liga a França à Suíça, informou o Ministério de Interior francês.

Especialistas neutralizaram o artefato, que estava enterrado pela metade sob os trilhos da ferrovia que liga Paris à Basiléia nos arredores de Montieramey.

O explosivo não é parecido com outro artefato encontrado junto aos trilhos de uma ferrovia na região central da França em 21 de fevereiro. Até o momento, nenhum grupo ou indivíduo assumiu a autoria do incidente.

A colocação do primeiro explosivo foi reivindicada por um misterioso grupo autodenominado AZF. O grupo chantageia as autoridades francesas alegando ter espalhado nove bombas em pontos distintos da extensa malha ferroviária francesa. O AZF pede US$ 4 milhões e um milhão de euros em troca de não explodi-las.

O aparato, encontrado às 12h35 (8h35 de Brasília), estava numa caixa de plástico transparente, de 20 por 20 centímetros. O caixa continha nitrato, combustível e uma bateria ligada a sete detonadores, segundo o ministério.

A bomba está sendo examinada pelo laboratório da polícia para determinar-se quão perigosa poderia ser.

As ameaças do AZF, divulgadas pela primeira vez no início de março, foram feitas em três cartas enviadas aos gabinetes do presidente Jacques Chirac e do ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, em 10 de dezembro, 13 de fevereiro e 17 deste mês.

As informações do grupo levaram à descoberta, no dia 21 de fevereiro, de um sofisticado artefato explosivo enterrado nos trilhos ferroviários, perto de Limoges, no centro da França. Testes mostraram que ele era forte o suficiente para arrebentar os trilhos. Sua composição era basicamente de nitratos e combustível e tinha um detonador sofisticado, segundo as autoridades.

Houve, também, cartas assinadas por "Servos de Alá, o Poderoso e Sábio", endereçadas ao primeiro-ministro Jean-Pierre Raffarin, recebidas por dois jornais na semana passada. Elas ameaçava com ataques terroristas à França e interesses franceses para punir o país pela lei que proibiu o uso do véu islâmico nas escolas.

Embaixadas francesas em países muçulmanos na África, Oriente Médio e Ásia receberam cartas semelhantes, confirmaram hoje as autoridades francesas.

Todas essas cartas foram enviadas no dia 15 de março de um posto do correio perto do Museu do Louvre, no centro de Paris.

Esse grupo é desconhecido do serviço de inteligência francês e o ministro Sarkozy disse que as cartas não parecem mensagens típicas do grupos extremistas islâmicos. A polícia investiga a possibilidade de terem sido enviadas por um grupo de extrema-direita fingindo-se de militante islâmico.

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