Estamos órfãos de deputado

Depois de 20 anos sem representação direta, identificada com a nossa região, foram inaugurados os mandatos de Marcelo Barbieri (federal) e Dimas Ramalho (estadual). Depois disso, os dois líderes com a consciência do dever cumprido buscaram novos horizontes. Marcelo, após tentar a vitória como prefeito, acabou perdendo a cadeira federal. Mesmo obtendo mais votos…questão de legenda peemedebista, bastante dividida e hoje mais ou menos atrelada ao PT.

Dimas Ramalho deixou a cadeira estadual e partiu em busca de uma federal. Ganhou, mas, deixou uma lacuna. O preenchimento tornou-se impossível com a divisão do colégio eleitoral porque vários candidatos se apresentaram, conscientes de que poderíam suceder ao Dimas. Ficou tudo no sonho deles, de verão. E, para a região, pesadelo de não ter ninguém em tempo integral pensando e lutando por nossos objetivos.

Onde está o deputado da região de Araraquara que representa um voto ou até mais, considerando a sua performance junto à bancada? Obviamente, quanto maior a sua representação na Assembléia Legislativa maior será o prestígio junto ao governador…

Com essas e outras, acabamos retomando aquele pires (ou seria chapéu?), a fim de tentar os benefícios do governo estadual. Ficamos no escuro, sem representante legitimamente alavancado pela região com a incumbência de ocupar uma cadeira no Palácio 9 de Julho.

Essa realidade tem que merecer a reflexão dos que se permitem colocar-se ao dispor do povo, no contexto da política representativa.

Não é possível aceitar que a consciência de agentes políticos tenha como centro o umbigo e que o raio não ultrapasse a barriga.

Estamos órfãos de deputado estadual, e isso é péssimo.

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