Em primeiro lugar pense em você

Marilene Volpatti

ocê faz o impossível para se transformar na pessoa dos sonhos de seu parceiro? É hora de se libertar dessa mentalidade escrava e impor suas condições!

A única coisa que jamais podemos esquecer sobre relacionamentos amorosos é que as variações são infindáveis. Algumas pessoas simplesmente não querem ou não são capazes de dar aquilo que o outro deseja. É inevitável. O que se tem a fazer é ouvi-lo objetivamente. Os dois querem coisas parecidas na vida? Somente em caso positivo podemos ter certeza de que ambos terão suas necessidades preenchidas.

Se deixarmos claro o que queremos, desde o princípio, e agirmos de acordo, perderemos menos tempo com pessoas incapazes de darem sua parte. Além do mais, não podemos nos esquecer jamais, que somos responsáveis por nossa vida. Mesmo quando decidimos entregar o controle a alguém, a decisão é nossa.

Há pessoas que abrem mão do controle porque se sentem mais seguras. Mas a segurança, que em outras palavras significa estabilidade, é pura ilusão. A relação só cresce quando nos recusamos a estacionar.

Jamais mudar para agradar

Quando um indivíduo está apaixonado, não raro, faz de tudo para ser aquela pessoa que o outro quer. Acredita que o melhor jeito de agradá-lo é transformando-se na pessoa dos sonhos dele. Uma coisa é certa: se um dia se descobrir com vontade de mudar a aparência, o comportamento e até mesmo os valores, terá um problemão nas mãos.

De forma alguma podemos colocar nossos sonhos de lado por causa de alguém. Se um homem ou mulher aprendem a praticar um esporte, para agradar seu parceiro nos finais de semana, pode até parecer que encontraram a maneira de fortalecer a relação. Mas este é o modo mais fácil de acabar com o relacionamento. Como fazem tudo juntos, dão até a impressão de formar um casal ideal mas, na verdade, um está vivendo a vida do outro. Estão criando uma ilusão e não um laço entre duas pessoas. As ilusões não sobrevivem e, no final, ficaremos mais desapontados do que se continuássemos fazendo o que gostamos e colocando para fora as nossas necessidades.

Uma maneira, aparentemente inocente, de sublimar os desejos é desistirmos de interesses e hobbies que não dizem nada para os outros. Na maioria das vezes não percebemos o que estamos fazendo. Passamos a achar, por exemplo, que passamos da idade de dançar, de usar certas roupas… Fazer sacrifícios pessoais em benefício de uma relação é um jeito de pressionar o companheiro a satisfazer todas nossas necessidades. Ninguém é capaz disso.

Mudarmos para agradar a alguém, é uma grande cilada. Pode até parecer uma decisão certa. Quando jogamos fora coisas nossas, estamos sabotando a relação.

Lembremos que o outro sentiu atração pela pessoa que conheceu, não por aquela que queremos “criar”. A coisa é bem diferente.

Se não tivermos domínio sobre uma situação, da qual gostaríamos de ter, só restam duas alternativas: cair fora ou mudar de atitude em relação a ela.

A forma mais simples de controlar reações é se concentrando nas prioridades. Para tanto, é preciso repensarmos hábitos a todo instante e investigarmos por que estamos nos sentindo desse ou daquele jeito. Não se trata de atingirmos a perfeição mas de impedirmos que outras pessoas decidam nossa vida por nós. É diferente, claro!

Respeito é bom e todo mundo gosta

Nunca, jamais devemos permitir que quem quer seja nos faça sentir inferiorizado. Isso não significa que devemos ficar brigando ao ouvirmos comentários condescendentes. Não podemos permitir que as coisas cheguem tão longe. Podemos até reclamar de uma ou outra observação, mas também não precisamos ficar dependendo da aprovação do outro.

Há pessoas, entretanto, que insistem em subestimar o companheiro sempre. O recurso diante de um indivíduo desses, é simplesmente abandoná-lo. Ele só vai respeitar se o companheiro se respeitar. Não há como conseguir isso ao lado dele, afirmam os terapeutas.

Pé no chão

Quando as coisas não vão bem e ficamos obcecados, tentando descobrir o que está faltando, é só fazer a seguinte pergunta: “Como isso vai afetar a minha vida daqui a cinco anos?” Sob pena de deixarmos nossas emoções, um tanto quanto banais, lancemos um olhar frio sobre nossos sentimentos. Estamos apaixonados por esse alguém ou pela idéia de termos um romance com ele. Se a resposta for o romance, não temos nada a perder deixando alguém que, de qualquer maneira, não era o companheiro ideal.

Você é quem decide

Quando um indivíduo sente que seu companheiro coloca o relacionamento acima dele próprio, tende a fugir do compromisso. Todos querem ser amados pelo que são e não pelo que podem oferecer a alguém. Se apressarmos as coisas, é provável que acabe dando essa impressão.

Não escondamos o tipo de compromisso que queremos e deixamos claro que vamos tentar obtê-lo. A escolha é dele.

Para nos certificarmos de que estamos na direção certa, procuramos olhar além do dia-a-dia e imaginarmos a vida no futuro. Sejamos, agora, a pessoa que gostaríamos de ser mais tarde. É este o modo de atingirmos qualquer meta.

Não esqueçamos: as pessoas não mudam, mas elas se “transformam”, sim. Ou seja, se não dão guinadas de 180 graus, passam por modificações graduais. Mesmo quando sabemos o que deve ser mudado, entretanto, não é fácil. Os hábitos estão arraigados em algum lugar bem lá no íntimo da gente. É por isso que precisamos reavaliar as prioridades.

Viver é uma arte. Todos os dias devemos estudar o texto da vida.

Serviço

Consultoria: Drª Tereza P. Mendes – Psicorerapeuta Corporal – Fone:- 236-9225.

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