Parece brincadeira político-administrativa, mas, após dias e dias de tentativas até com ação junto à Vara da Infância e Juventude da Comarca de Araraquara, felizmente (aleluia!!!!) a Prefeitura de Gavião resolveu socorrer a família que estava enfrentando riscos sérios.
Essas pessoas, vivendo em condições precárias, deveriam ter recebido apoio social e médico há muito tempo. Mas, infelizmente, em nome da burocracia (sic) quase sempre defendida por assessores pouco sensíveis e, supostamente, nada interessados na imagem do administrador público, o socorro foi odiosamente sendo adiado. Aliás, via-de-regra encontram-se esparramados pelo mundo assessores que ao final de um mandato tentam ficar bonzinhos aos demais candidatos para garantir a “boquinha” na próxima gestão. Pois, afinal, ninguém sabe o resultado de uma eleição e a profissão de assessor é sempre bem-remunerada. Dá até um gostinho de ter sido eleito pela vontade popular, ledo engano.
Demora para
atendimento
Trata-se de uma atitude difícil de ser comentada, sabendo que o prefeito Goy é bonzinho. Como se vê, isso não basta. Tem que ter respostas rápidas e objetivas, sem ficar patinando quando por exemplo a saúde de uma família está em perigo, consoante denúncia da Associação Comunitária Gavião Peixoto Toda Gente e pelo Conselho Tutelar do jovem município.
Laudas sobre a situação de penúria foram escritas e assinadas para o encaminhamento devido ao Juiz Silvio Moura Salles. Faltou muito pouco para que o juiz mandasse o prefeito realizar o socorro pretendido. Seria um atestado eloqüente de omissão completa.
Humanidade
A insensibilidade, a demora, a falta de cuidado da municipalidade de Gavião Peixoto, na verdade, foi em cima de quatro (4) e não somente uma (1) família que está no casarão onde funcionou um Laticínio.
Uma calamidade que deve merecer uma CEI – Comissão Especial de Inquérito, dos nobres vereadores. O representante do povo pode e deve ser permeável aos objetivos do Executivo, notadamente quando dirigidos ao interesse da coletividade. Mas, os nobres vereadores não podem abrir mão de sua competência constitucional que determina fiscalização dos atos do prefeito. “Isso não pode acabar em pizza”, segundo um gavionense. É verdade, mas, quem conhece o Goy nem pode acreditar que ele tenha agido dessa forma tão desumana e burocrática. Até criancinhas estavam sendo sugadas pelos bichinhos… que pena.