Em Dubai, a natureza age em legítima defesa

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José Pedro Naisser (*)

Os jornais, televisões, redes sociais de todo mundo não se cansam de mostrar as enormes chuvas que caíram sobre Dubai nos Emirados Árabes Unidos e Oman, tudo isso aconteceu em 18.4.24, onde a Cidade da Ostentação, ficou debaixo de água, o Aeroporto mais famoso e movimentado do mundo virou um Oceano e aproximadamente 1.244 voos foram cancelados.

Os meteorologistas, glaciologistas, climatologistas, especialistas em eventos extremos da natureza não sabem como tudo isso aconteceu, mas informaram que para baixarem a temperatura provocadas pelas areias do deserto, eles se utilizam de um sistema chamado “A Semeadura de Nuvens”, que consiste em bombardearem as nuvens, utilizando produtos químicos como Iodeto de Prata, Cloreto de Sódio, Gelo Seco, para conseguirem água potável, já que pelo sistema de dessalinização as bombas não conseguem vencer o consumo.

Com a maior tempestade de todos os tempos causadas nos dois Países, ficou para os Urbanistas, Arquitetos a responsabilidade de estudarem como poderão agir em caso de outra tragédia como foi essa que poucos acreditaram que um dia essas cidades iriam virar um mar no meio de todos os enormes prédios que também correram e correm o risco de caírem como um efeito de dominó, porque eles não tem rios em que a água possa ser escoada, então a tragédia maior seria a infiltração nas bases dos enormes arranha céus, e com isso nem os maiores engenheiros, arquitetos contratados no ocidente saberiam explicar, mas o que podemos dizer é que a Natureza desta vez agiu em legítima defesa, depois de ser bombardeada por produtos químicos, ela mostrou sua força na terrível tempestade que ficará para sempre na mente de todos aqueles que acreditam que eles estão salvos dos eventos climáticos extremos.

Não são as Centúrias de Nostradamus, mas a Força da Natureza que agora age em legítima defesa.

Vamos aguardar as justificativas dos maiores produtores de Petróleo do Mundo, que poderão perecer pela falta de água para suas vidas.

(*) É ecologista.

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